Crítica: O Casamento do Meu Ex (The Romantics)
Algumas coisas de início sugeriam que O Casamento do Meu Ex não ia ser a melhor das pedidas para conferir no cinema. O longa é baseado em um livro escrito por Galt Niederhoffer e foi a própria escritora que dirigiu a sua adaptação para o cinema. A produção foi feita em 2010 e só agora no meio de 2011 vai chegar aos cinemas do Brasil o que geralmente indica que o projeto teve um recepção ruim nos cinemas dos EUA e teve a sua estréia adiada aqui várias vezes. E por último o título do filme sugere que este se trata de uma comédia romântica mas este esta mais para um romance ou drama, assim com aconteceu com Namorados Para Sempre.
Sabe-se lá como mas a estreiante diretora teve um bom elenco para tralhar o seu livro nas telas (algo me diz que foi a influência de Katie Holmes, já que a atual sra. Cruise além de atriz é produtora do projeto). Além de Katie Holmes (Batman Begins, Obrigado por Fumar) o filme conta com um elenco versátil e também com as presenças de Josh Duhamel (Transformers - O Lado Oculto da Lua, Quando em Roma), a protagonista do seriado True Blood Anna Paquin (Pânico 4, X-Men 2, Quase Famosos), a lindíssima sueca Malin Akerman (Encontro de Casais), o quase sempre engraçado Adam Brody (Tiras em Apuros, Sr. e Sra. Smith) e o talentoso Elijah Wood (Hooligans, O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei).
Em O Casamento do Meu Ex acompanhamos sete amigos unidos que preparam o casamento de dois integrantes do grupo. Lila (Anna Paquin) é a noiva e sua dama de honra é Laura (Katie Holmes). As duas já rivalizaram muito tempo por conta de Laura já ter se relacionado com Tom (Josh Duhamel), o noivo. Ao longo de uma noite barulhenta e um casamento por vir à beira-mar, amizades e alianças são testadas quando uma bebedeira ressurge o triângulo amoroso.
Quando pesquisei para escrever sobre o filme descobri que as opiniões dos críticos sobre os livros da diretora Galt Niederhoffer divergem. Equanto os que gostam dizem que sua obra tem contéudos cómicos e espiritusos os detratores dizem que ele faz textos bobos e artificias. A minha impressão é que o filme ficou mais perto da segunda opção, pois ela não consegue extrair emoções convincentes de seus atores, nem trabalhar os dilemas de seus personagens.
Migrar de uma arte para outra não é tão fácil, ainda mais sair dos livros para conquistar as telas de cinema. Infelizmente Galt Niederhoffer errou muito nesse seu 1° longa, tornando o filme pouco cativante e ainda com direito a desfecho incerto para um filme que não tem profundidade para tal. Mesmo com atores de um bom nível ela não consegue aproveitar a versatilidade e a capacidade do elenco que tem em mãos. Os dilemas não são trabalhados e fica a sensação que esta faltando alguma coisa.
NOTA: 4,0
TRAILER:
Texto de
Silvano Vianna
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3 Comente Aqui! :
Somente Anna Paquin fará eu assistir essa produção. E mesmo assim, somente com o lançamento em dvd, sem pressa.
Realmente o filme deixa muitíssimo a desejar.
Achei completamente sem sentido e não chega a lugar algum.
O drama dos personagens é péssimo.. a dúvida, os acontecimentos.. tudo.
Nesse filme nem o continuísta prestou.
Na cena que o Duhamel mergulha na água ele tira o paletó e vai nadando pra sei lá aonde e depois aparece com ele. A não ser que o personagem tenha o poder de teletransportar objetos, aquele paletó deveria estar largado na areia ou na mão e algum dos amigos.
E é impressionante como todos secaram rápido depois do banho de mar.
Eu até gosto do filme, especialmente por sua pegada mais dramática. Mas no geral, é aquele tipo de produção que sai do nada pra chegar em lugar nenhum.
avozdocinefilo.blogspot.com.br
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