Crítica: Quando em Roma (When in Rome)

Alguns podem dizer que é preconceito, mas existem algumas produções que na "cara" dela está escrito: Corram!! Há muito tempo que eu tenho a chance de ver esse longa, mas sempre fui empurrando com a barriga, por imaginar que não seria lá muito prazeroso assisti-lo...Pois é...Não foi. Quando em roma tem até um trailer interessante, mas daqueles que estragam todos os momentos que poderiam ser interessantes e termina decepcionando e muito até mesmo aos fãs do gênero. Os roteiristas David Diamond e Weissman precisam repensar o que eles consideram ser divertido, pois antes deste trabalho eles nos proporcionaram o pavoroso Surpresas em Dobro.

A trama nos apresentar uma pessoa que sofre com o problema de colocar o trabalho sempre em primeiro plano e que esquece de ter bons relacionamentos e ser feliz. Beth é esta pessoa e trabalho como um curadora de artes plásticas, sendo uma jovem em ascensão e ambiciosa. Sua irmã mais nova irá se casar e isto leva nossa protagonista à Roma participar da cerimônia. Durante o casório ela conhece Nick, um rapaz boa pinta e que já consegue chamar a atenção da moça, joga seu charme e lhe conquista. A questão é que mais uma vez Beth vivenciou uma desilusão amorosa e viu seu príncipe encantado ficando com outra pessoa à porta da igreja. No momento de tristeza, ela pula dentro da fonte do amor e começar a tirar algumas moedas que suspostamente tinham sido pedidos de amor não atendidos. O que ela não sabia é que o encanto se vira contra ela e os donos dessas moedas ficam cegamente apaixonados por ela e passam a lhe perseguir.

Nesse momento é que a coisa poderia ficar boa, mas os personagens criados não possuem o menor carisma ou graça. Kristen Bell (Encontro de Casais) até tenta salvar a produção, mas não consegue fazer o espectador acreditar no casal que formou com Josh Duhamel (Tranformers). O diretor Mark Steven Johnson, dos também fracos Motoqueiro Fantasma, Elektra e O Demolidor, não consegue fazer uma direção segura e ainda desperdiçou bons atores do quilate de Danny Devito, Anjelica Huston e ainda Will Arnett (Jonah Hex, Meu Malvado Favorito), Jon Heder e Dax Shepard.

O melhor do filme são as poucas cenas que são apresentadas de Roma, mas isso é tão pouco que nem no título o nome da capital italiana deveria constar. Também foram unir um diretor de filmes fracos com dois roteiristas de filmes fracos...Só podia dar em fiasco.

Nota: 3,0


Trailer do Filme: