De tempos em tempos hollywood e recentemente o cinema brasileiro bebem da fórmula "troca de corpos". Dois personagens próximos acham que teriam uma vida mais fácil se trocassem de papel, alguma mágica acontece e o desejo deles se torna realidade. O que muda dentro de cada versão são as piadas, os diretores e principalmente os atores. Eu Queria ter a Sua Vida entra em cartaz pensando que pode pegar desta fórmula divertir o espectador e claro ganhar uns trocados nesse processo.
Coube a David Dobkin (Penetras Bons de Bico, Bater ou Correr em Londres) comandar essa nova adaptação. Ele não faz nada de muito novo nem inventivo, chega até a apelar um pouco em algumas cenas (nudez e fezes em excesso) mas consegue tirar algumas risadas da platéia. O estúdio apostou que a contratação de Jon Lucas e Scott Moore, responsáveis pelo roteiro da comédia fenômeno Se Beber, Não Case daria o toque final para outro sucesso.
Lá fora o filme mandou bem nos EUA, especialmente pela presença de Ryan Reynolds (Lanterna Verde, Enterrado Vivo) e de Jason Bateman (Quero Matar Meu Chefe, Encontro de Casais, Amor Sem Escalas) dois atores em ascensão no mundo do cinema. Os dois mandam bem no filme tornando a proposta do filme interessante e divertida. Além deles marcam presença também as belíssimas Leslie Mann (Rio) e Olivia Wilde (Cowboys & Aliens, 72 Horas); além do lendário Alan Arkin (Pequena Miss Sunshine, Gattaca) que faz uma ponta.
Eu Queria Ter a Sua Vida mesmo sendo uma produção baseada em um roteiro para lá de batido consegue divertir o espectador. É um filme legal que pode servir para ocupar o tempo de uma tarde recheado de pipoca, mas nada além disso. Vá de peito aberto e sem muitas expectativas que o programa vai ser legal. Exigir algo além de risadas e situações embaraçosas deste tipo de filme é desnecessário, saiba disso e terá uma boa seção.
Nota: 6,0
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Quem sabem num sábado....chuvoso. Quem sabe.
Boa opção
Eu não esperava mais do que isso.
Verei em breve.
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