"Uma obra prima de Quetin Tarantino"
Conforme havia prometido, segue mais uma crítica de um filme citado no documentário Tarantino's Mind:
Pulp Fiction é o que posso julgar uma obra prima e uma espécie de revista, contada em capítulos, com histórias de violência ( Esse é mais ou menos o que Pulp significa). Esta é a segunda película deste diretor, que dois anos antes havia realizado o já maravilhoso Cães de Aluguel e que ainda hoje nos apresenta grandiosos trabalhos como Bastardos Inglórios. O curioso do longa é exatamente o de seu roteiro trabalhar muito bem de forma Atemporal e nos permitir vivenciar três histórias, que apesar de parecerem diferentes em seu contexto, fazem parte de uma trama que se completa. Esse pensamento e capacidade de montar filmes, fez de Tarantino um dos grandes revolucionários do mundo cinematográfico e um dos meus favoritos diretores.
As histórias giram em torno dos personagens e cada um deles tem um estilo diferente de ser e uma pitada de humor negro. Vincent Vega e Jules Winnfield são dois capangas que trabalham para Marsellus Wallace, o gângster chefão da área, e juntos fazem o trabalho sujo dele. Uma das histórias gira em torno do dia em que Marsellus se ausenta da cidade e pede para que Vincent saia com sua esposa e cuide dela (Vincent Vega & A Mulher de Marsellus Wallace). Outra está envolta do boxeador Butch Coolidge, que é contratado, por Marsellus, para perder uma luta de boxe (O Relógio de Ouro) e outra gira em torno de um assalto que um casal de bandidos planeja fazer em um restaurante e a luta de Vincent e Jules para lidar com uma morte acidental (O Caso de Boonie).
Lendo a sinopse assim, parece que as histórias são realmente paralelas e que não estão interligadas, mas assistir ao filme e entender como elas se completam é simplesmente de deixar o espectador boquiaberto. A forma cômica ou no mínimo cínica que a violência é abordada é outra característica que deixa esta produção ainda mais encantadora. Os diálogos são incríveis e intensos proporcionando, que somados a uma das melhores trilhas sonoras de todos os tempos, oferece mais brilho ao espetáculo . O elenco é impagável e conta com belíssimas atuações de John Travolta ( Dupla Implacável, Surpresas em Dobro), Samuel L. Jackson ( Ameaça Terrorista, Corpo Fechado) , Uma Thurman (Gattaca, Percy Jackson e o Ladrão de Raios), Bruce Willis (Xeque-Mate, Os Mercenários) e ótimas aparições de Tim Roth ( do seriado Lie to Me), Amanda Plummer , Ving Rhames (Missão Impossível, Carros Usados Vendedores Pirados), Harvey Keitel (Dragão Vermelho), Christopher Walken (Click, Prenda-me Se For Capaz) e até mesmo de Quentin, ao interpretar um amigo de Jules.
Continuar escrevendo é continuar elogiando esta produção, por isso vou resumir o meu sentimento com relação a ele, lhe fornecendo uma nota máxima.
Nota: 10
Trailer do Filme:
5 Comente Aqui! :
Nota 10????acho nota 11.kkk.
Falando sério: uma aula de cinema, principalmente ao narrar de forma pouco convencional uma trama tão saborosa e insana.
Filmaço.
No meu quarto tenho um poster dessa ótima história.
A trilha é espetacular.
Até o livro do roteiro eu tenho do filme.
Belo texto
Renato, realmente é um filmaço! Obrigado pelos elogios e pelos contantes acessos em nosso Blog...já notamos sua participação
Obrigado mesmo!
Eu lembro que fui ver Pulp Fiction no cinema, após ter assistido Cães de Aluguel em vídeo-cassete em 1994 e meu amor pelo cinema independente que Tarantino me ofereceu foi solidificado naquele dia.
Lembro tb que fui com um grupo de amigos da faculdade e que tinha sido o único que havia gostado da produção, assim como havia acontecido antes quando fomos assistir Assassinos por Natureza (Natural Born Killers)
Felizmente hoje temos a internet para discutir esses filmes, mas naquele tempo aqui no Brasil era raro quem notava que um grande talento surgira, ao menos entre os jovens de 17 anos atrás.
Passei a admirar o trabalho do Tarantino após ver esse filme. Uma verdadeira aula de cinema, como já citaram aqui.
Obra-prima tresloucada! Tarantino ever!
http://cinelupinha.blogspot.com/
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