O enfoque psicológico do filme foi feito sob medida para deixar as pessoas um pouco deprimidas com uma sensação constante de que o mundo é um lugar horrível de se viver. Isso acontece graças ao bom trabalho do diretor que soube como criar um filme pesado, com um cenário deprimente, sujo e trabalhando com bons atores sabendo explorar o melhor de cada um deles. A parte técnica do longa também não deixa nada a desejar, com uma fotografia acinzentada que contamina o espectador, a trilha bem coesa também ajuda ditar o clima do suspense sem exageros e solavancos.
Na história o detetive Somersete (Morgan Freeman - Red, Invictus, Xeque-Mate, Menina de Ouro) está a uma semana de se aposentar do seu trabalho em uma delegacia de Nova Iorque. Detetive Mills (Brad Pitt - Megamente, Bastardos Inglórios, Sr. e Sra. Smith) recentemente transferido para a cidade está ansioso para assumir o trabalho de Somerset. Os dois detetives logo descobrem que estão seguindo as pistas de um serial killer que escolhe suas vítimas de acordo com os sete crime capitais. Metódico, cuidadoso e grotescamente criativo, o serial killer, John Doe (Kevin Space - Beleza Americana, Os Homens Que Encaravam Cabras), armou cada assassinato até o último detalhe. Enquanto Somerset e Mills se aproximam, John Doe pacientemente espera o confronto final, determinado a completar sua obra prima do terror.
Seven é um grande filme, com bons atores dando o melhor de sí e sob uma direção muito boa também. O roteiro é muito bom, forte e pesado em alguns momentos e tem um final que foge da mesmice. A fotografia e a trilha complementam de forma perfeita o filme sem deixar em nenhum momento de complementar essa bela obra. Uma das melhores produções dos anos 90 que vale ser vista e revista várias vezes. Para quem não viu ainda, vá na locadora mais perto e alugue o quanto antes, porque não vai se arrepender.
Nota: 10
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