Crítica: Conan - O Bárbaro (Conan - The Barbarian)
O maior e mais lendário bárbaro de todos os tempos está de volta. Prosperou e evoluiu para oito décadas consecutivas na imaginação do público - em quadrinhos, jogos, tela grande e pequena - explorar Conan na Era Hiboriana será como nunca, seu mundo ganhou vida em um filme 3D, cheio de ação e aventura. A busca feroz do guerreiro cimério começa como uma vingança pessoal, mas logo se transforma em uma batalha épica contra seus rivais hukking, e situações impossíveis,
Conan é única opção para salvar as grandes nações da Hyboria de uma invasão sobrenatural. Habilmente adaptados da obra original de Robert E. Howard, Conan, o Bárbaro é estrelado por Jason Momoa (do aclamado seriado Game Of Thrones), Rachel Nichols (Star Trek, G.I. Joe - A Origem da Cobra), Stephen Lang (Os Homens Que Encaravam Cabras, Avatar), Rose McGowan (À Prova de Morte, Planeta Terror), Said Taghmaoui e Ron Perlman (Enrolados, Hellboy, Sons of Anarchy).
Coube a Marcus Nispel, diretor das refilmagens de O Massacre da Serra Elétrica e Sexta-Feira 13 comandar mais este projeto de remake. O filme não faz nenhuma referência ou homenagem aos originais que tinham Arnold Schwarzenegger vivendo o protagonista Conan. A grande diferença desta adaptação para as anteriores esta no tom do protagonista, Momoa interpreta um Conan muito sanginário. Faz já algum tempo que não vejo uma produção com tamanha quantidade de sangue por cena e haja ketchup voanda pela tela, são muitas mortes e quase todas muito "bárbaras" (rá! ponto para mim e minha piadinha cretina).
Outro fator que me chamou a atenção foi o roteiro, em um dado momento o filme começa a acelerar de uma forma bem contundente. Viagens, jornadas...esqueçam essas coisas, Conan quer ir algum lugar e pimba! ele já chegou lá. É mais ou menos essa a sensação que o último terço do filme passa, muita ação e pouca converssa; para aqueles que gostam pode ser o suficiente - para mim, ficou a sensação de uma história vazia.
Nesta nova adaptação o elenco ganha muito se comparamos com as outras adaptações de Conan. Nos dois 1°s filmes fora Schwarzenegger o único nome digino de nota é o de James Earl Jones. Jones tem muitos filmes no currículo mas é mundialmente conhecido pelas duas dublagens que fez - para quem não sabe ele faz as vozes originais de Darth Vader e também de Mufasa (o pai de Simba). Já esta produção conta com os bons veteranos Ron Perlman e Stephen Lang, além do jovem talento de Jason Momoa. Ele pode não ter a mesma presença magnética de Schwarzenegger, mas manda muito bem no papel de protagonista - eu ainda acrescento que ele tem tudo para fazer muito sucesso.
No final das contas esse novo Conan é um filme mediano, demorei um pouco de conferir justamente pelo medo que tinha desta produção. O filme não mandou muito bem lá fora e vinha sendo muito criticado, mas não é tão ruim assim não - se você gosta de uma carnificina vai gostar bastante. As cenas de ação também são muito bem trabalhadas, comparando com os originais as lutas ficaram bem melhores. Quem é fã do personagem tem que conferir, os jogadores de RPG também devem olhar com carinho para esta produção e podem arriscar.
Nota: 6,5
Trailer:
Texto de
Silvano Vianna
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3 Comente Aqui! :
Amigo discordo da sua nota.
Achei o filme bem abaixo do que poderia ter sido. O personagem é muito "amoroso" ao meu ver. Fala que ama muito e demonstra também.
Mas, visão pessoal.
Já esperava que esse filme fosse sanguinário. O primeiro conan também é, aliás de tanto gore parece ser um filme de Tarantino. É divertido e foi revolucionário para epóca. Vou conferir também
É o tipo de filme que assistirei apenas em dvd e não espero muito.
A produção tem toda a cara de ser focada apenas em efeitos especiais.
Abraço
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