Crítica: Incontrolável (Unstoppable)

Denzel Washginton(O Livro de Eli, O Gângster, O Plano Perfeito), ao menos para mim, é garantia de bons filmes. Raro assistir a algum trabalho deste ator e não ficar pelo menos satisfeito. Esse foi o pensamento que me levou ao cinema e apesar de não achar o longa genial, posso dizer que foi divertido, interessante e eletrizante. Denzel e o diretor Tony Scott estão agora reeditando uma velha parceria, que mais recentemente lançou os filmes O Seqüestro do Metrô 123 e Deja Vú.

Incontrolável, é um longa baseado em fatos reais, que aborda a desesperada corrida para controlar um trem   que dispara em alta velocidade, com produtos explosivos e nenhum maquinista. Diante de adversidades deste tamanho, geralmente há uma pessoa disposta a arriscar a própria vida e tentar resolver a situação. Desta vez não é diferente e o maquinista Frank Barnes e o motorista Will Colson, decidem que vale a pena correr todo o risco do mundo para tentar fazer o trem parar e juntos irão entrar nesta batalha eletrizante.

Este é novamente um daqueles filmes que explora uma situação limite que coloca em risco um alto número de vidas. Parece um pouco clichê, o que não deixa de ser, mas o filme é capaz de deixar o espectador angustiado e entretido. Os grandes méritos do longa são seu elenco capaz de motivar o público a torcer a favor do sucesso de todos. Sua sonoplastia, que com louvor dá ritmo ao drama em que os personagens se encontram. E o fato de não se prender apenas ao acontecimento fora do comum e ter trabalhado as motivações dos personagens principais, o que possibilita a quem assiste compreender as motivações que os levam a arriscar a própria vida.

Denzel Washington está carismático como sempre e formou uma bela dupla com Chris Pine(Star Trek). Fechando este time ainda há uma excelente Rosário Dawson (Sete Vidas, Percy Jackson e o Ladrão de Raios). Juntos ele fazem de Incontrolável um filme com estilo clássico e que deve ser assistido.

Nota: 7,5


Trailer do Filme: