Crítica: X-men Origens: Wolverine (X-Men Origins:Wolverine)

Depois do sucesso da trilogia original e ainda querendo ganhar frutos com a série dos mutantes, foi decidido dar vida ao surgimento de um dos personagens mais idolatrados das histórias em quadrinhos. Muitos foram os problemas que o filme enfrentou e entre eles o pior foi o vazamento de uma cópia não finalizada da produção, que foi assistida muita gente. Outro impecílio era o medo e apreensão que os fãs tinham por terem entregado essa missão de adaptação a um diretor pouco conhecido, Gavin Hood, mas ficou mais do que provado que a dedicação e fanatismo do mesmo, seriam capazes de quebras barreiras e entregar uma ótima produção.

A trama nos relata o surgimento de Wolverine, que até então ainda era chamado de James e que não passava de um garotinho que ainda descobria a existência dos seus poderes e que seria recrutado por William Stryker para fazer parte de um grupo de mutantes à serviço do governo americano. Cansado de tanto fugir na vida e após ver a mulher que ama ser morta, ele passa a pensar e apreciar uma única coisa chamada de vingança. Com esse objetivo de vida ele se junta ao processo Arma X e lá ganha o Adamantium, que proporciona suas garras, e o nome que todos lhe chamam hoje, Wolverine.

Falar de atuações é uma barbada numa produção desta. Hugh Jackman (Austrália, Van Helsing) nasceu para viver este personagem e nos entrega uma grande adaptação. Não era de se esperar algo muito diferente, pois o rapaz surgiu para Hollywood com o papel e de lá para cá só fez aprimorar sua interpretação. Liev Schreiber (Pânico 3, Salt) é outro ator muito bom e faz muito bem o papel de dente de Sabre/Victor Creed. Danny Huston (Robin Hood, Fúria de Titãs) dispensa comentários na interpretação de Stryker e ainda há ótimas participações de Ryan Reinalds (Enterrado Vivo) e Taylor Kitsch, que fazem respectivamente Deadpool e Gambit.

Considero que o erro da produção foi a de conceder muitas aparições de personagens, o que dificultou um trato e melhor contexto de alguns mutantes queridos. Geralmente este tipo de erro é comum em grandes produções de heróis, pois o produtores querem jogar o máximo de personagens queridos, mas acabam se perdendo em motivações para tal. Na soma dos fatores este é um filme muito bom e que deve ser assistido. Possui sem erros, mas mesmo assim conta muito bem a história deste mutante, que para muitos seria uma produção desnecessária, mas que para mim serve como bom entretenimento.

Nota: 8,0


Trailer do Filme: