Crítica: Tron: Uma Odisséia Eletrônica
Assim como fiz quando saiu este ano no cinemas a seqüência de Wall Street: Poder e Cobiça, Wall Street 2: O Dinheiro Nunca Dorme, decidi que também iria assistir ao clássico dos anos 80 antes de conferir o novo filme Tron: o Legado, que chegou ao cinema na semana passada. Confesso que o trailer nunca me motivou a ir conferir o filme, mas a necessidade de comentar aqui e comentários de alguns amigos informando que o filme era interessante, me fizeram dar-lhe uma chance.
Esquecendo o filme novo, estou aqui nesse momento para falar do filme que fora Lançado em 1982 e que contava com um Jeff Bridges muito mais novo e diferente deste que estava acostumado a ter a imagem em mente. 28 anos se passaram desde o lançamento o lançamento de Tron: Uma Odisséia Eletrônica e assistir a esta obra hoje é literalmente voltar ao tempo e perceber que os avanços tecnológicos são imensos ao passar destes anos. Este filme foi pioneiro na arte de trabalhar com computação gráfica, animação computadorizada e o Live action. Este ato empreender permitiu assim fazer desta obra um clássico, pois em seu tempo, e de acordo com uma pesquisa que fiz, as bilheterias foram uma grande fracasso.
O motivo do fracasso talvez tenha sido a falta de costume ou de motivação que público possuía quanto a inovação tecnológica, mas outro aspecto muito forte é o roteiro fraco e com muitos furos que o filme apresenta. Na trama somos apresentados a um programador que fora, injustamente, demitido da ENCOM, grande empresa tecnológica da época. Suas invenções foram roubadas e utilizadas pelo seu ex colega de trabalho, Dillinger, que a chegar ao poder providência a demissão do nosso herói, Flynn. Um dos motivos que levou esse ambicioso funcionário ao sucesso, foi o desenvolvimento de um programa de controle chamado PCM (Programa Controle Mestre). A questão é que este programa parece ganhar vida própria e coloca ambos os mundos, virtual e real, em risco. Querendo se vingar de Dillinger, Flynn e seus amigos Alan e Lora elaboram um plano para destruição de tal programa e recuperação dos jogos que foram roubado no passado. Em meio ao desenrolar do plano, Flynn termina entrando por contra própria dentro do mundo virtual e lá vai viver sua aventura em busca do reconhecimento.
A história é bem bobinha e o roteiro possui muito furos, mas este é um filme que vale a pena ser visto hoje em dia, para que todos possam tomar conhecimento dos primórdios dos aparatos tecnológicos no cinema. O visual do filme é muito interessante para sua época e confesso que foi até divertido o acompanhamento da vida deste personagens. Jeff Bridges está muito bem em seu papel e apresenta desde este tempo um jeito de atuar que é facilmente reconhecido até hoje. Outra coisa legal de ver o filme hoje é saber da história inicial da trama do filme que esta em cartaz, ver os personagens do filme de hoje mais jovens, e comparar o visual do passado, com poucos recursos, e de hoje cheio de efeitos.
Nota: 5,0
Trailer do Filme:
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4 Comente Aqui! :
Não achei o filme tão ruim, as cenas de computação de gráfica da época são simples e eficientes.
Abraço
Eu acho chatissimo esse filme - não só pelos efeitos fracos, mas pelo desenvolvimento do roteiro...além de Jeff Bridges ser um canastrão. E o novo "Tron", também, infelizmente, não traz muita inovação, a não ser os efeitos que são de primeira.
Abraço
Blog excelente! parabéns! Achei alguns comentários que fez sobre o filme TRON (1985) muito superficiais e, em outros casos, talvez precisasse assistir mais algumas vezes para descrever com mais exatidão o enredo do filme.
Agora quanto ao progresso tecnológico entre um filme e outro, é de tirar o chapéu! A trilha sonora, nem se fala.
Me lembro que quando assisti "Tron" da primeira vez eu tinha uns cinco, seis anos de idade; fiquei maravilhado com os seus efeitos especiais e achei estória bem bacana (naquela época). Tão bacana que praticamente forcei meu pai a comprar os bonecos do Tron, haha. Agora, julgar os efeitos especiais pelos padrões de hoje é cruel; e o roteiro é bobo sim (lembrando que esse é um filme lançado pela Disney, padrão "família" e tal).
E Britto, o filme não foi um fracasso de bilheteria não - segundo o site Box Office Mojo "Tron" foi orçado em 17 milhões e rendeu 33 milhões, ou seja, rendeu praticamente o dobro do seu custo... Se você multiplicar esses valores por 10x, é o que um blockbuster moderno respeitável rende.
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