Crítica: O Vencedor (The Fighter)

18 de janeiro de 2011 3 Comente Aqui!


Conforme havia prometido, este é mais um dos filmes que irá disputar em alguma categoria do Oscar de 2011 e que também esteve presente, na premiação do Globo de Ouro (Veja a Lista de Vencedores), que ocorreu no último domingo (16/01/2011). O filme realmente é muito bom e merece todo o destaque e crítica positiva que vêm recebendo.

A trama aborda a história verídica de Mickey Ward, um boxeador que apesar de obter apoio da familia na luta pela consolidação em sua profissão, encontra nela problemas que são capazes de impedir o seu desenvolvimento. Seu irmão, Dicky Ecklund, é um dos grandes responsáveis por seu contínuo fracasso. Antes treinador e inspiração, Dicky permitiu que a droga lhe fizesse desperdiçar todas as chances em sua carreira e agora sem perceber ele começa a atrapalhar a vida do próprio irmão. Com a familia atrapalhando involuntariamente, ou apenas tentado se aproveitar, Mickey se encontra em um situação que precisa decidir entre eles e o esporte.

O grande destaque desta obra é, sem sombra de dúvida, a majestosa atuação de Christian Bale (Batman: O Cavaleiro das Trevas, Os Indomáveis). Para interpretar Dicky Ecklund, o ator precisou perder todo o peso, que ganhou para viver o homem morcego, e como poucos ele é capaz de apresentar um personagem que é apaixonado pelo esporte, pelo irmão e pelas drogas. O Globo de Ouro já foi conquistado pelo ator e aposto que ele ainda levará o Oscar. Mark Wahlberg (Os Outros Caras, Uma Noite Fora de Série, Um Olhar do Paraíso) apresenta uma boa interpretação dentro das limitações que todos sabemos que ele possui. A grande sacada deste ator é ter o conhecimento de sua capacidade e trabalhar muito bem como produtor, aceitando assim ter o "seu filme" tomado por um coadjuvante. A prova concreta de que os coadjuvantes roubam a cena desta produção, foi a conquista do Glodo de Ouro de Melissa Leo, interprete da mãe de Dicky e Mickey. E a indicação de Amy Adams pelo papel da namorada de Mickey.

Geralmente filmes sobre Boxe ou lutas mortais são muito densos e capazes de gerar reflexões nos espectadores. Esta não é uma produção diferente e a emoção está presente. Não é um filme que deva ganhar o prêmio de melhor do ano, por ter concorrentes praticamente perfeitos, mas este é um daqueles filmes que vale muito a pena ser assistido. Uma lição de vida, de como enfrentar adversidades e de estratégia.

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Nota: 9,3


Trailer do Filme:


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