Crítica: Batman: O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight)

10 de agosto de 2010 3 Comente Aqui!
OBS: Como estou viajando deixei esse post como uma homenagem em especial para o diretor Christopher Nolan do novo sucesso A Origem.


Quando saiu no cinema eu fui ao cinema assistir ao novo filme do Batman logo em seu fim de semana de estréia, estava desde o ano anterior ansioso para ver como seria a adaptação desta nova história baseada na famosíssima mini-série The Dark Knight [que eu já tinha lido bem antes]. Para aqueles que conhecem Batman somente dos filmes no cinema ou até das séries animadas para Tv, além daquela tosca séries dos anos 60 com Adam West, o homem morcego de The Dark Knight é bem diferente dos heróis que costumamos ver em outras histórias, mais sombrio, solitário, amargo e muitas vezes colocado na posição de anti-herói.

Mas o filme é marcado essencialmente pela já lendária atuação do falecido Heath Ledger. Desde as primeiras cenas da película ele mostra quem é o Coringa. Não, o Coringa não é um palhaço ou um cara engraçado que comete crimes milaborantes como nos fez crer César Romero no seriado de Tv ou Jack Nicholson na primeira adaptação do morcego para o cinema dirigido por Tim Burton. Na verdade ele é um artista do crime e a cidade de Gotham é o seu picadeiro.

Depois deste filme fiquei refletindo algum tempo no que realmente tinha acontecido. Eu tentei tirar qualquer influência que a morte daquele grande ator poderia estar tendo sobre a sua atuação e sobre o filme. Será que ele estava tão soberbo mesmo neste papel?! Será que finalmente fizeram uma adaptação de quadrinhos com vilões decentes, com uma história coesa e com um final digno das melhores Graphic Novels?!

Acho que chega a ser diferente a expectativa que eu crio para ver um filme desses, não que eu seja fã do Batman como personagem [aliás, até sou, eu acho que é o único personagem da DC Comics que presta para alguma coisa], mas por eu ser uma cria dos HQs. Nossa como eu adoro esse mundo, como adoro ler e conhecer e saber desses personagens. Mas não eles com os argumentistas de hoje, mas dos clássicos como Alan Moore, Frank Miller, Garth Ennis, Niel Gaiman e muitos outros.

Na verdade o grande trunfo do filme não foi apenas o conjunto de atuações soberbas que para sempre vou me lembrar, mas sim como a história foi tratada desde o início. Os roteiristas e o diretor foram fiéis ao material, eles não tentaram inventar, não transformaram o vilão em algo que ele não é [como nos dois filmes do Quarteto Fantástico que eles transformaram o maior vilão da Marvel o Dr. Destino em um playboy idota, deprimente isso], não criaram links forçados e muito menos tentaram fazer a história boba ou carregada de piadas desnecessárias.

Com isso o filme consegue agradar ao mesmo tempo as pessoas que gostam de filmes em geral, os fãs de filmes de ação, mas principalmente aos fãs de Batman e das HQs. Espero que este exemplo seja seguido daqui em diante e que obras como essa e 300 sejam as referencias futuras para os filmes baseados em HQs

Nota: 10


Trailer:

3 Comente Aqui! :

  • Jardel Nunes disse...

    Um grande filme de ação e um dos melhores de heróis, junto com os do Homem de Ferro.
    E Heath Ledger, poh, fiquei muito triste quando soube da morte, um dos atores favoritos desde 10 Coisas que Odeio em Você. Gênio.

    Abraços

 
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