Crítica: Uma Manhã Gloriosa (Morning Glory)

10 de abril de 2011 3 Comente Aqui!


" Poderia ser melhor, mas não faz feio. A fómula não erra "


Muitas vezes imaginamos que trabalhar na televisão seja uma coisa divertida demais. Não nego que considero isso e não duvido que seja verdade, mas como muitos, esqueço o esforço que deve ser desprendido para que um programa aconteça da maneira que irá agradar o público. Este pensamento é o que desenvolve este filme, que poderia ser muito melhor do que foi, mas que não faz feio. Alguns poderão dizer que é repetitivo e pouco inovador, mas tenho certeza, que apesar de possuir estes problemas, ele irá agradar aqueles que buscam por puro entretenimento.

Na trama acompanhamos a trajetória da produtora em ascensão Becky Fuller. Por muitos anos ela se dedicou para o desenvolvimento do seu programa matinal e agora tudo indica que ela vá ser promovida. Os amigos começam a brincar com ela e fazer homenagens, mas como uma daquelas forças de que tudo dá errado quando parece que irá dar certo, a moça termina sendo demitida e se deparando com uma grande grande batalha na busca pela realização de seu sonho. Encarando o problema, a bela jovem consegue mais uma chance na vida, mas desta vez as coisas seriam realmente complicadas. Sua nova missão é ressuscitar o Daybreak, mais um desses "jornais" matinais. Falta conteúdo e sobra egocentrismo. Logo em seu primeiro dia ela demite o âncora do programa e começa a tentar revolucionar o ambiente. Em paralela com a busca de sonho, Becky ainda conhece um possível namorado, mas isso fica muito vazio na trama. O que vocês acham que acontece depois?

Não é um filme cômico e nem uma comédia romântica propriamente dita. Este é o que julgo seu grande pecado, pois o roteiro não consegue aprofundar o romance entre os personagens e acaba perdendo tempo daquilo que realmente interessa. Faltou química entre os atores nesse lado apaixonado, porém na saga para recuperar o programa em decadência, a produção consegue entreter e entusiasmar a platéia. Grande parte deste entusiasmo se deve a atuação de Rachel McAdams (Intrigas de Estado) todos esperam. Diane Keaton (Alguém Tem Que Ceder) está simplesmente perfeita em seu papel e me lembrou mesmo apresentadores de programas matinais. Um pouco abaixo do esperado está Harrison Ford (Indiana Jones),  que se mostra claramente desacostumado com este tipo de produção. Passando quase despercebido, Patrick Wilson (Coincidências do Amor, Esquadrão Classe A), não pode ser julgado, pois acho que há mais falha no roteiro amoroso, do que em sua atuação. 

Em resumo, este é um filme que não irá agradar a quem procura algo inteligente em cena, mas que irá animar quem busca pura diversão. É interessante ver a saga de uma pessoa que vai correr atrás de seus sonhos e que não mede esforços para atingi-los. Alguns podem dizer que não é inovador, mas tenham certeza de que outros muitos vão gostar. Essa é uma fórmula moldada e que não falha.

Nota: 6,0


Trailer do Filme:







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