Crítica: Dylan Dog e as Criaturas da Noite (Dylan Dog: Dead of Night)

14 de agosto de 2011 3 Comente Aqui!

Dylan Dog originalmente é nome de uma revista em quadrinhos da linha Bonelli Comics, publicada na Itália pela Sergio Bonelli Editore e com edições lançadas no Brasil por diversas editoras. A revista Dylan Dog é um dos maiores fenômenos editoriais vindos da bota. Desde o seu lançamento em outubro de 1986 na Itália, as vendas nunca pararam de subir e a tiragem atual chega à casa de um milhão de exemplares por mês, entre edição normal, reedição e terceira edição.

Apesar do sucesso na Itália e em vários outros países, a série sempre sofreu cancelamentos no Brasil devido aos altos preços cobrados por material impresso em má qualidade, além da má divulgação. Aproveitando-se deste fenômeno os produtores em Hollywood resolveram apostar em mais uma adptação dos quadrinhos par ao cinema. A direção ficou nas mãos do novato Kevin Munroe que teve um baixo orçamento o que resultou em uma produção bem mediana, os resultados fracos nas bilheterias estrangeiras levaram a sua estréia a sofrer várias adiamentos aqui no Brasil.

O enredo é baseado nas histórias em quadrinhos “Dylan Dog”. No filme, o detetive Dylan Dog (Brandon Routh) convive com criaturas do mundo sobrenatural. Quando o pai de uma moça é assassinado por um lobisomen, ele entra em ação para desvendar o mistério. Ao lado de seu fiel assistente Marcus, Dylan vai enfrentar as mais terríveis criaturas: zumbis, lobisomens e até um assustador guardião do inferno.

O baixo orçamento levou o filme a contratar muitos desconhecidos incluido o diretor. Como destaques nesta produção temos Brandon Routh que ainda engatinha nos cinemas e tenta superar o "trauma" de ser um ex Super-Homen. Depois de seu fracaso no fraco Superman - O Retorno ele teve um bom ano de 2010. Além de estrelar Dylan Dog ele ainda teve tempo para participar de ouras duas ótimas produções o manifesto nerd Scott Pilgrim Contra o Mundo e o surpreendente Ameaça Terrorista. Além dele o único nome digno de nota é do sueco Peter Stormare (Constantine, O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus) que teve participação bastante significativa no seriado Prision Break.

O roteiro segue o básico, herói semi-aposentado volta a ação quando alguém próximo sofre nas mãos de velhos inimigos. Depois disso é ação, algumas piadas, um romance para quebrar o gelo e salvar o mundo de um grande mal. O problema aqui são os atores a maioria bem limitados, assim como o orçamento e o talento do diretor. A única novidade que nem é tão inovadora assim é que o personagem principal narra boa parte da história, um recursso muito utilizado nas histórias de detetives algumas décadas atrás, mas que hoje caiu em desuso. Se quiser aposar as suas fichas ou o seu dinheiro tudo bem, mas garanto que tem coisas melhores para assistir. 

Nota: 5,5


Trailer:

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