Crítica: Os Homens Que não Amavam as Mulheres

8 de dezembro de 2010 1 Comente Aqui!

Demorei bastante tempo para conseguir por as mãos no sucesso literário que foi adaptado para o cinema Os Homens Que Não Amavam as Mulheres. A expectativa era grande pois o filme tinha recebido boas críticas, além de já ter um remake em fase produção que será dirigido por David Fincher (Clube da Luta, Seven, A Rede Social).  O grande charme do filme está em sua heroína que foge completamente aos padrões das protagonistas do gênero. Lisbeth Salander (Noomi Rapace) é uma hacker tatuada e coberta de piercings que mais assusta do que encanta mas, no decorrer dos 152 minutos do filme, rouba a cena e conquista o público.

Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas que passa-se em uma ilha da Suécia. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada que por coincidência seria o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada.

Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mas as inquirições de Mikael não são bem-vindas pela família Vanger. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet.

A trama é excelente, embora comece confusa e enfadonha, o clima de suspense contagia o espectador, as locações também fora do circuito USA são outro ponto forte do longa, além da trilha sonora que é muito boa. As atuações também são de ótima qualidade, especialmente de Noomi Rapace que até esta cotada para algumas produções hollywoodianas depois do sucesso desta adaptação. Para os os fãs de suspense é uma oportunidade de assistir um filme muito bom do gênero, para aqueles que não tem muita proximidade com com filmes dessa linha é a chance de arriscar vendo esse longa muito bem feito.


Nota: 9,5

Trailer: 

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