Crítica: Assalto em Dose Dupla (Flypaper)
Tripp Kennedy (Patrick Dempsey - Transformers - O Lado Oculto da Lua, Idas e Vindas do Amor) caminha calmamente em um banco próximo do fim de expediente quando duas gangues diferentes involuntariamente aparecem para roubá-lo. Começa um tiroteio, e Tripp aborda a inteligente e bonita caixa do banco Kaitlin (Ashley Judd - O Fada do Dente), para protegê-la. As gangues – uma claramente feita por profissionais e a outra por uma dupla de palhaços chamados Peanut Butter (Tim Blake Nelson - O Incrível Hulk) e Jelly (Pruitt Taylor Vince - Constantine, Identidade) – encontram-se num beco sem saída. O sistema de segurança do banco inicia o bloqueio do final do dia e tranca todos dentro do prédio. Durante a noite, um hilariante jogo de gato e rato segue enquanto Tripp e Kaitlin tentam salvar o dia, escapar de serem mortos e (quase) evitar de se apaixonarem.
Tudo ia bem com a humanidade, aquela coisa de sempre...os ministros se demitindo no governo Dilma, crise na Europa, Corinthians campeão. Eis que alguém teve uma brilhante idéia e pensou que o Patrick Dempsey era um bom ator. Não só isso pensaram que dava para fazer um filme divertido, inteligente e intrigante tendo ele como a peça fundamental para isso dar certo. Sério...não é uma piada, parece mas não é. Vocês podem pensar que esse início de crítica é bem parecido com a do filme Professora Sem Classe (VEJA A CRÍTICA), acreditem não é uma coincidência descabida.
Assim como o já clássico (ao menos para mim) Professora Sem Classe esta produção erra e muito ao apostar na falta de talento de um ator De quinta categoria só porque ele faz sucesso com as mulheres. Se fosse só isso o filme até que não iria tão mal, mas ainda existem outros erros grotescos que fizeram dessa produção um verdadeiro tormento. O roteiro é um dos mais confusos que já ví em toda a minha vida. O pior é que quem escreveu essa pérola achou que estava criando uma trama inteligente, brincado com vários conceitos e tentando em vão montar um assalto cheio de reviravoltas, sendo cada uma mais descabida que outra.
Outro problema é que nem o diretor nem o roterista e na verdade ninguém que assite tem certeza a que gênero pertence esta produção. Ao mesmo tempo o filme tenta ser engraçado nos brindando com piadas forçadas, envolver o espectador em um suspense ainda que sem um mistério interessante, focando no romance sem cabimento entre os protagonistas e falhando ao todo momento em criar uma história minimamente interessante. A presença de atores de segunda linha do cinema mundial e a direção sem pulso de Rob Minkoff não puderam amenizar esse senário desastroso.
Assalto em Dose Dupla é filme muito ruim, um dos piores que ví nesse ano com certeza. Uma produção totalmente previsível, mais vazia que o congresso na sexta-feira e que não cativa ninguém. A atuação de Dempsey é um desatra desde já candidata ao Framboesa de Ouro (prêmio dado aos piores do ano no mundo do cinema). Mas não se desesperem o ano vai chegando ao fim e em breve teremos outros produções interessantes nas salas de cinema.
Bem...e você caro leitor (a) como foi a sensação de ir ao cinema e encarar essa produção? Soltemo verbo na nossa caixinha de comentários!!
Nota: Cinema Detalhado = 3,5
Rotten Tomatoes = 4,0
IMDB = 6,3
Trailer:
Texto de
Silvano Vianna
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2 Comente Aqui! :
Fazia tempo que não lia um ator ser tão criticado como você fez com esse texto. Mas, diga-se de passagem, merecida.
Patrick Dempsey realmente é fraco demais.
gostei do filme. achei leve e com um final que mudou algumas vezes. a obra ainda consegue arrancar risadas do publico. n entendi a nota 3,5 e achei que merecia um mediano 6. ahhh e so pra te dizer que coorinthians campeao é realmente rotina, ou tenta ser, porem no calendario da cbf! e sil, corrija a palavra assiste no inicio do 4 paragrafo. abraco
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