Crítica: Transformers: O Filme (Transformers: The Movie)

Lançado em 2007 com Michael Bay na direção Transformes mostrou uma nova faceta dos efeitos especiais, agora os personagens feitos por computação gráfica podem ser tão impressionantes e cativantes quanto qualquer ator de carne e osso. O diretor ainda contou com uma sorte tremenda ao encontrar a mulher mais sexy do mundo a modelo e atriz Megan Fox (Jonah Hex - O Caçador de Recompensas) que debutava nas telas de cinema. 

O filme contou ainda com outro fatores positivos como o selo Steven Spilberg de aventuras para a família, já que o mestre dos efeitos produzio o longa por acreditar no sucesso de robôs gigantes nas telas. O que faz todo o sentido do mundo já que ele introduziu os dinossauros a fama também. Além dele o longa ainda teve a presença de Shia LaBeouf (Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme, Constantine) sendo protagonista do seu primeiro filme com grande investimento.
 
Na tela somos introduzidos a duas raças alienígenas robóticas - os Autobots e os Decepticons - que durante séculos estiveram em guerra, colocando em risco o destino do Universo. Quando a batalha finalmente alcança a Terra, só o que separa os perversos Decepticons do poder total é uma pista guardada pelo adolescente Sam Witwicky, cujas preocupações, até o momento, estavam relacionadas apenas a escola, amigos, carros e garotas. Antes que consigam entender o que está acontecendo, Sam e sua amiga Mikaela se vêem bem no meio do confronto dos robôs gigantes. E depois de conhecerem os Autobots, compreendem o verdadeiro motivo: o garoto guarda consigo a chave de um segredo que pode ser á única chance de sobrevivência da humanidade. E é a partir daí que ele vai descobrir o verdadeiro sentido do lema da sua família: "Sem sacrifício não há vitória".

O grande trunfo da franquia Transformers é não se levar a sério, a final não tem como ser muito realista com uma aventura que envolve robôs gigantes. Desde o primeiro filme da série as cenas de comédia se misturam com as de ação; seja para dar um ar mais juvenil a produção ou para quebrar o clima da ação desenfreada que cercam geralmente essas produções. Até por isso Bay investiu em atores que tinham também uma veia cômica como John Turturro, que faz o chefão do setor 8 e a dubla Kevin Dunn e Julie White fazendo o papel dos pais de Sam.

Transformes: O Filme merece ser visto para entender esse fenômeno, ver Megan Fox nas telas e cenas de ação muito bem boladas. Pela primeira vez foi possível fazer um filme com bons efeitos de dia, o que é bastante difícil. Notem que filmes que tem muitos efeitos especiais tem as cenas mais importantes ou a noite ou em locais escuros, isto não é coincidência. Bay acertou na mosca ao apostar as suas fichas nos Autobots e criou um novo sucesso, cinema pipocão de primeira qualidade (ao menos o 1° é assim...já os outros foram caindo de produção).

Nota: 9,0

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