Crítica: 127 Horas (127 Hours)
Emocionante! Não tem outra palavra para começar a falar sobre o novo filme de Danny Boyle ( Quem Quer Ser Um Milionário). Este é um dos longas que está sendo fortemente apontado como um dos indicados ao Oscar deste ano, e apesar de achar que não será o grande vencedor, acredito que a indicação é mais do que merecida, pois a forma como a trama foi desenvolvida é capaz de tocar as pessoas, emocionar e garantir no mínimo uma reflexão sobre atitudes que tomamos ou deixamos de tomar por acreditar que em breve teremos a chance de executá-la.
O filme é baseado em uma história real e o roteiro foi adaptado com base no livro, 127 Horas, escrito por Aron Ralston. Ralston é um jovem alpinista, que decidiu curtir mais uma de suas aventuras no Blue Jhon Canyon. O problema é que desta fez aconteceria algo inusitado e após um deslizamento de uma rocha, ele teria o seu braço preso. O jovem conseguiu suportar 5 dias (127 Horas) no vale e após esse período sobrevivendo com pouca água, pouca comida e menos ainda de esperança, medidas extremas precisaram ser tomadas.
Não dá para você ler a sinopse deste filme e deixar de recordar outra obra chamada de: Enterrado Vivo. A idéia é basicamente a mesma. Poucos Personagens, poucos cenários e muito foco em um ator que se torna responsável por entreter o público. O que muda é que Aron com o passar do tempo começa a ter visões e a imaginar como as coisas estariam acontecendo fora daquele lugar, o que proporciona um pouco de fuga para os que gostam de mais dinamismo.
James Franco ( Comer Rezar e Amar) está impecável em sua atuação e consegue transmitir confiança ao personagem, consegue transmitir a angustia do personagem e consegue comover o público, que estará fixamente olhando em seus olhos. Esta interpretação também é digna de uma indicação ao Oscar.
Uma boa atuação, uma ótima fotografia e uma bela trilha sonora, fazem deste um dos grandes lançamentos do ano.
Nota: 9,0
Trailer do Filme:
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