Crítica: Jonah Hex - O Caçador de Recompensas (Jonah Hex)

Apesar de ter sido lançado nos EUA em julho deste ano, Jonah Hex infelizmente sofreu com as críticas pesadas e a baixa arrecadação nos cinemas yankees. Mesmo contando com um elenco interessante, tendo a história baseada numa série de quadrinhos consagrada o filme não funcionou e tampouco transmitiu empatia com o espectador. Erros de produção, problemas de divergências com a distribuidora e um plano de marketing mal feito explicam parte do seu fracasso.

O filme conta a história do pistoleiro e caçador de recompensas Jonah Hex (Josh Brolin), caracterizado pela metade do rosto desfigurada e pelo uniforme do exército dos Confederados (da Guerra Civil Americana). John Malkovich (A Troca) interpreta o vilão Turnbull um ex general que pretende tomar o poder e que foi responsável por matar a família de Hex. O governo americano recorre a ajuda do caçador de recompensas para acabar com a ameça que se aproxima.

O ponto de partida do filme é bem clichê o que as vezes não gera tantos problemas, mas além disso a história é ambientada em um western onde temos armas absurdas (metralhadoras giratórias e uma besta que lança dinamite). Ainda dentro dessa saladas de frutas estranha vemos elementos heróicos no filme como os poderes de conversar com os mortos de Jonah Hex (uma das poucas cosias legais do filme e que não é bem explorada).

A parte técnica até que é competente mas quando a trama não engrena o suficiente para deixar o espectador interessado não adianta ter uma boa equipe técnica se o roteiro é confuso e os personagens não são bem trabalhados. O filme tem algumas boas cenas de ação e as já clássicas frases com boas tiradas do herói que sempre compõe este gênero, mas nada além disso. Acho que o problema de Jonah Hex é tentar ser um novo Van Helsing numa roupagem de James West e com certeza tem alguma coisa muito errada com seu filme quando ele tenta se identificar com dois fracassos em público e crítica.

Nota: 4,5


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