O diretor Oliver Stone retoma a temática dos negócios de ações e tenta colocar em pauta as teias que envolvem a vida desses homens poderosos que em um deslize podem sair da pobreza para o mundo dos milionários e vice-versa. Nem tão glamouroso quanto o primeiro longa e tão didático o novo filme que retrata o mundo de Wall Street ainda tem como ponto forte a presença de Michael Dougla que esta sensacional, um verdadeiro show de atuação.
Gordon Gekko (Michael Douglas) sai da cadeia depois de 21 anos e encontra um mercado financeiro à beira do colapso. Ao mesmo tempo em que Gekko tenta se reaproximar de sua filha (Carey Mulligan), o noivo dela, Jacob (Shia LaBeouf), um jovem corretor de Wall Street, tem suas próprias ambições. Jacob "Jake" Moore (Shia LaBeouf) acredita que seu chefe, Bretton James (Josh Brolin), teve alguma ligação com a morte de seu mentor. Gekko decide, então, ajudar o jovem Jake em seus planos de vingança.
O filme deixa bem claro que sempre tem alguém ganhando dinheiro, mesmo nas piores crises. Uma das grandes diferenças do primeiro longa Wall Street - Poder e Cobiça (leia a crítica) é que esse pretende mostrar mais o lado pessoal dos personagens, desenvolver relações afetivas e tentar provar que até mesmo os filhos do Touro de Wall Street têm coração. A trama aborda a consciência do mundo em que vivemos e das ações que tomamos. As nossas ações tem conseqüências especialmente em um mundo competitivo e interligado como o dos acionistas.
Se compararmos as duas produções o 1ª filme é mais interessante e tem também um desfecho menos piegas, mas a produção é muito bem trabalhada como a maioria dos filmes de Stone. A trilha é bem gostosa de assistir, a edição de um modo geral foi bem feita e em especial as atuações de Michael Douglas, Josh Brolin (Onde os Fracos Não Tem Vez) e Frank Langella (Forst / Nixon) são o ponto forte do filme. Wall Strett: O Dinheiro Nunca Dorme é uma boa pedida ainda mais se for feito seguido do 1º longa, mas mesmo como viagem solo vale o ingresso.
Nota: 7,5
Trailer:
6 Comente Aqui! :
Stone parece ter se reencontrado nesse aqui (depois de equívocos como W. e As Torres Gêmeas, que é mediano).
Cultura na web:
http://culturaexmachina.blogspot.com
oi,
acompanho sempre as uas críticas e as de thiago pq assim como ele estudei no módulo e sou palmeirense. Discordo da sua nota justamenter por causa das atuações de Douglas e Brolin, os dois conseguem convencer o mais simplório dos telespectadores que já participam do mercado de ações a pelo menos 20 anos. E certas tiradas de Douglas são dignas de gênio, como por exemplo: "Pare de contar mentiras sobre mim, que eu paro de contar verdades sobre você" eu acredito que seria um filme digno de pelo menos um 8. Tem certos atores, como Lebouf, que deixam a desejar, que fazem com que o filme não seja digno de uma nota máxima. Mas certos atores conseguem ser tão brilhanes que conseguem sobressair sobre essas fracas atuações.
Abraço,
Renato
Te entendo perfeitamente Renato.
Mas o filme se centra justamente no elo mais fraco da tela em Lebouf e na filha do Gekko, o Langella outro que foi muito bem passa menos de meia hora no filme...por isso a nota mais baixa e o final ficou bem piegas especialmente para aqueles que viram o 1º longa.
Me lembro vagamente do 1º, e sinceramente, acho que vou passar o 2º. Dos grandes nomes do cinema, o de Oliver Stone é um dos que menos me agrada.
Vou ver no DVD, ou nem ver.
Abraços
Concordo com a nota, e talvez daria até um pouco menos. A atuacão de Douglas realmente foi brilhante, mas foi só!!! O filme tem um ritmo lento, prende-se demais em questões pouco relevantes a trama... enfim, não prendeu a minha atencão! A atriz q faz o papel da filha de Gekko é um desastre!
carrey muligam é um atriz maravilhosa e que sabe emocionar. O papel que ela fez que é fraco e a convivencia com o LaBeouf deve ter atrapalhado. Assista ao filme Educação com ela...simplesmente incrível. Essa nota já foi alterada por silvano, a original que ele deu foi 6,5, mas ao ouvir a opnião dos leitores ele aumentou um pouco e isso é a prova de que o cinema detalhado nao é autoritário e que pode mudar de idéia em cima de argumentos...parabens pela mudança sil!
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