Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland)

24 de abril de 2010 3 Comente Aqui!

Vou começar pedindo desculpas por não ter postado ontem, mas preferi fazer uma visita a minha avó e terminei não voltando para casa. Como era previsto comprar o ingresso para conferir a estréia do novo filme de Tim Burton (Sweeney Todd, A Fantástica Fabrica de Chocolates) foi tão complicado que decidi comprar um dia antes da estréia.

O filme é baseado na história de Lewis Caroll, que fala sobre uma menina que segue um coelho e cai num buraco para encontrar assim um País das Maravilhas. Na obra de Burton, Alice já está com 17 anos e vive pensando que Wonderland era um sonho que lhe perseguia todas as noites. Em seu retorno para esse mundo a protagonista precisa encontrar a espada Vorpal e vencer o monstro comandado pela Rainha Vermelha, que tomou o poder da Rainha Branca, e fazer deste lugar maravilhoso novamente.

O aspecto do cenário criado pelo diretor foi um dos pontos mais positivos deste filme e sem sombra de dúvidas é o seu grande diferencial. Não posso dizer que estava em cena o desejo integral de Burton e acredito que muita coisa foi feita sobre a forte supervisão da Disney, evitando um tom mais sombrio e com mais preocupação em alegrar as criancinhas que vão conferir a obra. O filme é divertido, mas não merece toda esta zuada que estão fazendo por ele. Se fosse uma obra sem Burton e sem Depp não teria essa repercussão, não teria essa euforia e muita gente, inclusive eu, não teria assistido.

Falar do elenco é piegas. O Chapeleiro está maravilhoso e Jhonny Depp comprovou mais uma vez que fazer gente louca é com ele mesmo. A Rainha Vermelha está muito bem com Helen Bohan Carter e Alan Rickman dá um show como a lagarta azul. Alice está muito bem interpretada pela até então desconhecia Mia Wasikowska. O ponto negativo fica pela capacidade que tiveram em enfeiar a bela Anne Hathaway.

No mais posso dizer que a obra não passa de mediana e teve a repercussão pelas pessoas responsáveis por ela. Fato é que desta vez um belo diretor se rebaixou e aceitou tudo que a Disney lhe impôs.

Nota: 7,5

Trailer do Filme:




3 Comente Aqui! :

  • Unknown disse...

    Tenho um bode imenso dessa história e com certeza esse é um filme, apesar do Burton, que não assistirei. Estou com expectativas em relação a Kick Ass e Diary of Wimpy Kid, vms ver...

  • Cristiano Contreiras disse...

    Este filme peca pelo roteiro fraco e extremamente bobo, além de falhas nas interpretações – mas, eu achei o Depp bom, quem ficou realmente caricata foi Anne Hathaway e Mia Wasikowska (além de fisicamente parecida com Gwyneth Paltrow, parecia ela atuando, rs) não mostrou densidade. Não vi nenhum ‘choque’ dela – pelo menos a ausência de expressão da atriz proporciona isso – em cenas que a própria Alice deveria transmitir isso. Ela, em momento algum, parece deslumbrada ou mesmo mostra “medo” e fragilidade em momentos que deveria transparecer esse condicionamento. Mas, nem foi culpa dela, mas sim problemas de direção do Burton (a menininha Alice também soava estranha, apática e artificial) e do roteiro esquisito. A direção foi muito, mas muito mecanizada…e o roteiro da metade pro final fica totalmente chato…o personagem de Depp, certas falas ditas e certas cenas soam totalmente tediosas…Desnecessárias passagens da Alice com sua família, aquele casamento tosco com o caricato pretendente dela e a dancinha dela (e do Depp também) me deixaram com vergonha alheia, rs.

    E vou ser sincero, nem achei tãaaao bem feito os efeitos visuais – a cena que ela cai do buraco, achei bem mecânica e deu pra sentir bem a montagem e tal. Parecia o tempo todo que Mia Wasikowska estava atuando apenas num cenário 3D, não dava forma na atuação e nem os efeitos – totalmente em excessos e cansativos – proporcionava um lirismo…

    Engraçado que pseudos críticos e blogueiros por aí contestam atuações do elenco de Crepúsculo e não perceberam o quão apática, superficial e mecânica foi a atuação de Mia…e tenho certeza que ela estava também desconfortável ali, visto que na série “In Treatment” ela foi intensa, versátil e tinha textura dramática…

    Gostei mais da trilha sonora do Danny, um recurso muito apurado e marcante! deu todo o clima e atmosfera ao filme…logo nos créditos iniciais; gostei da caracterização de Helena Bonham Carter (muito, mais muito cõmica e cruel!) e achei que a cenografia estava mesmo um primor.

    Mas, tudo foi meio chatinho: por vezes, cansava o excessivo efeito visual, o roteiro frouxo e meio louco, enfim…

 
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