Crítica: Ninja Assassino [Ninja Assassin]
As minhas expectativas para o filme Ninja Assassino eram positivas, parecia um filme que iria tratar dos ninjas mais próximos do olhar oriental do que dos misticismos ocidentais desacabidos. Como de costume a mé destribuição nacional fez com que o filme demorasse a entrar em cartaz na cidade onde moro, Salvador. O filme foi dirigido por James McTeigue que foi diretor assistente nos filmes da série Matrix e Star Wars - Ataque dos Clones e que fez a sua estréia como titular na direção no excelente V de Vingança.
Além disso, o filme teria a produção de Joel Silver e dos irmãos Wachowski, por isso mesmo eu esperava um clima no estilo V de Vingança, com boas cenas de ação aliada a uma boa trama e repleta de bons diálogos. O problema é o que o filme ficou mais para Speed Racer, muito mais focado nas cenas de ação e com uma trama bem capenga.
No filme Raizo (Rain) é um dos assassinos mais temidos do mundo. Tirado das ruas na infância, foi treinado pelo clã Ozunu - um grupo secreto cuja existência em si já é considerada uma lenda - para ser um assassino exímio. No entanto, a execução sumária de seu amigo faz com que Raizo volte-se contra o grupo, aguardando o momento da vingança.
É nessas horas que percebo o quanto alguns detalhes fazem pequenas diferença, colocar os Ninjas para falar inglês mesmo nos treinos no templo é um dos motivos que nos faz não entrar no clima do filme O poderio da Interpool também esta desproporcional equipados com equipamentos de exército, o que salva são os litros de sangue voando pela tela, mas mesmo assim as vezes fica muito forçado. O filme em geral tem boas intenções e um grande potencial, mas não é aproveitado, vale para os apaixonados por filmes de ação e os médicos sádicos que gostam de ver muito sangue.
Nota: 3,5
Trailer:
Texto de
Silvano Vianna
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