Aclamado pela crítica nacional e estrangeira, "O Som ao Redor", custou R$ 1,8 milhão e foi visto por 72 mil pessoas em sete semanas de exibição. Depois da resposta de Cadu, Kléber, agradeceu o desafio e afirmou que não concorda com a proposta. "Preciso lhe agradecer pelo desafio, mas sua proposta associa a não obtenção de uma meta comercial (200 mil espectadores) como prova irrefutável de que eu não seria um cineasta. Isso não me parece correto, pois o valor de um filme, ou de um artista, não deveria residir única e exclusivamente nos números", escreveu no Facebook.
O cineasta conclui sua mensagem com um contra-desafio: "Devolvo eu um outro desafio: Que a Globo Filmes, com todo o seu alcance e poder de comunicação, com a competência dos que a fazem, invista em pelo menos três projetos por ano que tenham a pretensão de ir além, projetos que não sumam do radar da cultura depois de três ou quatro meses cumprindo a meta de atrair alguns milhões de espectadores que não sabem nem exatamente o porquê de terem ido ver aquilo. Esse desafio visa a descoberta de novos nomes que estão disponíveis, nomes jovens e não tão jovens que fariam belos filmes brasileiros que pudessem ser bem vistos, se o interesse de descoberta existisse de membro tão forte da cadeia midiática nesse país, e cujos produtos comerciais também trabalham com incentivos públicos que realizadores autorais utilizam".
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O Kléber arrebentou. Sintetizou de forma brilhante o mal que a Globo Filmes vem fazendo ao cinema nacional. Melhor crítico de cinema do país, agora se tornando um dos melhores cineastas.
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