Crítica: Imortais (Imortals)

Henry Cavill era, até então, uma figura pouco conhecida pelo público de cinema. Seu trabalho de maior relevância tinha sido o de Henrique VIII, no seriado The Tudors. O jovem ator foi concorrente direto de Daniel Craig na luta para ser o novo James Bond e ainda perdeu a disputa com Brandon Routh para ser o Superman de Superman Returns. Parece que ele estava fadado a ser um cara desconhecido, mas em 2011 a coisa começou a melhorar para seu lado. Primeiro ele foi confirmado como o Superman de Zach Snyder e de Christopher Nolan (Saiba Mais) e segundo que ele fez parte da maior produção épica do ano.

Em Imortais, ele interpreta Teseu, um jovem que parte em busca de vingança pela morte de sua mãe, brutalmente assassinada pelo Rei Hyperion, que destruía tudo que via a sua frente, na tentativa de encontrar o famoso Arco de Epirus. Este Arco lhe daria o poder de liberar os Titãs e a possibilidade de enfrentar os Deuses do Olimpo. Em sua jornada, Teseu se juntou a Sybelline, Phaedra e ao Oráculo Virgem, que com visões do futuro conseguiu identificá-lo como o único capaz de derrotar o temido Rei. Assim, com a ajuda de seus novos amigos, o nosso herói parte em busca da batalha capaz de salvar toda a humanidade.

Mesmo sendo um bom filme e com bons momentos de ação. O grande destaque dessa produção, sem sombra de dúvidas, é o seu visual. As imagens são verdadeiramente incríveis e a exibição em três dimensões é magnífica. Logo que o longa começou, comparei seus efeitos e cenários aos do sucesso 300. Agora, quando fiz a velha pesquisa para aprofundar o texto, descobri que os produtores são os mesmos e entendi como realmente algo grandioso estava sendo de certo forma retrabalhado. O roteiro em si não é tão maravilhoso, mas em critério de entretimento o filme é divertido.

O elenco é de dar inveja. Henry Cavill consegue acompanhar o ritmo da produção e se mostrou um ator capaz de atender as expectativas que estão girando em torno de sua habilidade de atuar. Mickey Rourke (Homem de Ferro 2, Os Mercenários) está muito bem no papel do rei impiedoso e com seu semblante maléfico faz com que todos passem a odiá-lo. Luke Evans (Os Três Mosqueteiros, Fúria de Titãs) está muito bem no papel de Zeus e ainda temos no time a bela Freida Pinto (Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos, Planeta dos Macacos: A Origem) e John Hurt (V de Vingança, Robin Hood), que aparece pouco, mas é importante no desenvolvimento da trama.

Gosto muito de filmes deste gênero e estava sentindo falta de alguma produção que falasse da mitologia grega. Imortais é muito bem produzido, mas não chega a atingir o nível de outros filmes que abordam o mesmo assunto. O roteiro extremamente linear coloca a coisa um pouco a perder, mas mesmo assim ainda estamos diante de um trabalho interativo, interessante e belo. Os efeitos e imagens garantem o preço do ingresso!

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