Crítica: Mortal Kombat Legacy
Animado com a notícia de que teremos um terceiro filme de Mortal Kombat e mais animado ainda com os oito minutos (Saiba Mais), que serviram como fator motivador para a produção, decidi que iria sentar e assistir toda a série especial inspirada no game.
Mortal Kombat Legacy é uma web série, leia aqui lançada apenas para internet, cuja ideia de sua execução veio através da produção independente dirigida por Kevin Tanchareon, que investiu de seu bolso sete mil e quinhentos dólares. O investimento valeu a pena e o diretor foi contratado para fazer dez episódios desta série, mas terminou que no final foram feitos apenas nove capítulos.
Não há uma sequência ou linha cronológica nos fatos apresentados, pois os episódios são focados na apresentação da história de vida dos principais personagens da trama. Tudo seria executado por meio de curta metragens e com atores reais, ou seja em live action. Nos primeiros episódios, conhecemos um pouco mais sobre Sonya Blade, Jax Briggs e Kano, que foram apresentados com episódios interessantes, porém bem inferiores ao seu protótipo independente.
O segundo personagen introduzido é Jhonny Cage e sua história é mais uma daquelas de atores decadentes que sabem lutar artes marciais. Foi um episódio morno, porém divertido de se ver. Kitana e Mileena foram apresentadas no que julgo como os episódios mais bem feitos da séries, devido a mescla de animações, detalhadamente incríveis, com ação propriamente dita.
A história de Raiden foi uma das mais intrigantes de todas, pois fato que não mencionei é a tentativa de trazer os personagens para o mundo mais real possível. Com isso nosso mestre do trovão se deparar em uma adversidade muito interessante e talvez tenha feito parte do episódio mais criativo.
Aguardava ansiosamente Scorpion ou Sub-zero e fiquei muito ansioso quando me dei conta de que a vida dos dois seriam tratadas em conjunto, o que explicaria a rivalidade de ambos. Os episódios foram legais, porém não atingiram o grau de expectativa que tinha em mente. Por fim somos apresentador aos protótipos de Cyrax e Sektor em um episódio muito legal.
A série foi boa, porém abaixo do que esperava. Acredito que a curta duração dos episódios foram os fatores responsáveis pela velocidade com que as coisas deveriam ser tratadas e pela pouca aprofundação nas histórias. Por um outro lado, gostei muito da linha de raciocínio que deram ao filme e da tentativa de trazê-lo para um mundo mais real. Acredito que se não quiserem economizar centavos e investirem de verdade na produção, poderemos estar diante da melhor adaptação de jogos de todos os tempo. A ideia é boa, falta tempo e dinheiro....ou não.
Trailer da Série:
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