Crítica: A Águia (The Eagle)
Nossos leitores já devem saber que sou muito fã de filmes épicos e que muitas vezes posso terminar exaltando alguma obra, que não irá agradar. Este é um filme que esta rendendo muita discussão no mundo dos Blogs e todo esse debate está em volta de se o longa é realmente bom ou apenas uma aventura barata. Posso dizer que chega a ser uma mistura dos dois, mas que na soma dos fatores de torna um bom entretenimento e mais uma boa obra sobre o Império Romano e seus atos históricos.
A trama se passa na Grã-Bretanha e o ano é 140 d.C, vinte anos depois do estranho desaparecimento da Nona Legião de Roma nas montanhas da Escócia. Nesse ano, um jovem centurião, Marcus Aquila (Channing Tatum), chega de Roma, acompanhado pelo seu escravo Esca (Bell), eles percorrem e confrontam tribos selvagens, para solucionar esse mistério e restaurar a reputação de seu pai, que foi o comandante da legião perdida. Ao longo do caminho Marcus percebe que o mistério do desaparecimento de seu pai pode estar relacionada com o segredo da identidade do seu próprio escravo e lealdade – um segredo ainda mais prementes quando os dois ficam cara a cara com os guerreiros do temido Príncipe Marcado (Tahar Rahim).
Channing Tatum (G.I. Joe: A Origem de Cobra, Veia de Lutador) é um ator em crescimento em Hollywood e desta vez conseguiu atender as expectativas com sua boa atuação. Jamie Bell ( A Conquista da Honra, Jumper) é outro jovem ator que mostra talento e consegue dar o suporte necessário para o personagem principal brilhar na trama. A direção de Kevin Macdonald está bem segura e garante aquele charme que se espera dos filmes de época. O roteiro de Jeremy Block é bem simples, mas leva a produção para um quase drama, que será capaz de fazer com que os espectadores possam admirar e valorizar o sentido real da amizade.
Lógico que fica evidente que o orçamento da produção não permitia o desenvolvimento de grandiosas cenas de batalha e este diminuirá um pouco o êxtase que os fãs do gênero provavelmente vão estar ao começar a ver a produção. Alguns erros bobos e clichês também são presença e podem chatear aos mais rigorosos, mas em resumo julgo este como uma boa diversão e indico aos leitores.
Nota: 7,0
Trailer do Filme:
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1 Comente Aqui! :
Se o roteiro valoriza o sentido de amizade, numa época tão relevante quanto a do Império Romano, o filme deve ser uma boa opção.
Assim como você gosto de filmes épicos e históricos.
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