Crítica: Zona Verde (Green Zone)

Ir ao cinema não era nem de longe minha intenção neste final de semana. Como sou uma pessoa viciada em filmes terminou que não teve jeito e fui parar em uma sessão para assistir este filme.

Primeiramente vale ressaltar que estranhei o fato de em Salvador a obra só chegar duas semanas após seu lançamento oficial no país.

Zona Verde é mais um filme abordando a Guerra no Iraque e apesar de ter a certeza que não vencerá nenhum Oscar, gostei do trabalho e acho que ele se tornou um jogo de descobertas de informações muito maior do que simplesmente a matança que uma guerra propõe. Nele o tenente Miller, interpretado por Matt Damon, foi escalado para encontrar as lendárias armas de destruição em massa que supostamente estavam escondidas e eram adquiridas a mando de Saddan Hussein. Lembra o motivo que Bush achou para invadir o país? Ele dizia que Saddan escondia estas armas, mas ficou claro, depois, que tudo isso não passou de um pretexto para dar inicio a guerra. Voltando a sinopse, Miller já estava desconfiado de tantas missões executadas e nenhum arma encontrada, gerando então questionamentos pessoais que lhe faziam acreditar que as pistas enviadas para seu pelotão eram falsas. Em meio a tantas dúvidas o soldado sai em busca da verdade e começa a desvendar essa discrepância proposta por seu presidente.

A ação está garantida e a narrativa está muito boa. O problema que a obra encontrará será as comparações com o vencedor do Oscar de 2010. Como eu não gostei muito de Guerra ao Terror, nem precisei fazer tal associação e sinceramente me diverti mais com este filme do que com o "grande" vencedor.

Nota 8,5

Trailer do Filme: