Crítica: Percy Jackson e o Ladrão de Raios (Percy Jacskon & The Olympians: The Lightning Thief)

Finalmente Hollywood encontrou o substituto da série Harry Potter?. Sempre me perguntei quem entraria no lugar do bruxinho quando ele se "aposentasse". Muitos foram as tentativas frustradas do mundo do cinema. A primeira delas foi As Crônicas de Nárnia, que tem uma boa história, mas um futuro incerto. O problema dessa franquia é a rotatividade entre os personagens que será instaurada a partir deste terceiro filme, no livro Pedro (Personagem central até então) já não retorna na terceira crônica e a medida que as crônicas forem contadas os personagens serão sempre trocados. As Crônicas de Spiderwick foi outro filme legal, mas não deixou muitas brechas para um continuação. A Bússola de Ouro foi um fracasso e já é certo que não veremos continuações e Eragon parece ter sido outro projeto a ser deixado de lado. Houveram mais tentativas de criar um mundo mágico que encantasse as crianças e adultos do mundo todo, mas foram tão pífias que não cabe a mim citar.

A mais nova delas? O americanizado Percy Jackson. Não, Esse filme não deve se comparado aos filmes baseados nas histórias de J.K. Rolling. Harry Potter está muito acima dele. A questão é que a saga do filho de Poseidon apesar de ser voltado para agradar americanos e propor algumas coisas difíceis de se acreditar, não é uma obra ruim.

Chris Columbus , mesmo diretor dos 2 primeiros filmes do bruxo, assina também esta película. A história aborda o descobrimento de um menino sobre seu parentesco com Poseidon. O fato se deu devido ao desaparecimento do Raio de Zeus e da especulação que o tal seria o ladrão. Mantendo uma linha clichê, Hades seqüestra sua mãe e aceita como moeda de troca o raio. O menino parte então numa aventura em busca das pérolas que lhe permitirá retornar do mundo dos mortos. Para realizar essa caminhada ele ganha o apoio de Anabeth , filha de Atena, e de um Sáfiro (meio homem meio bode) .

A obra é uma adaptação do livro de Rick Riordam e tem como seu ponto forte o fato de trazer para um menino do mundo real e atual, a história da mitologia grega. (O Empire States ser o Olimpo ficou meio forçado!) Além de agradar ao seu público alvo a tela também irá motivar crianças a pesquisarem a fundo sobre o maravilhoso mundo grego e sua mitologia. A nota que vou dar a este filme não será maior por uma simples questão que me veio a tona.

Percy é acusado de roubar o raio de Zeus (sabe deus porque, desculpem pela minha brincadeira. Sabe Zeus o porque!) e fica sabendo que se o mesmo não fosse devolvido haveria um guerra entre o deuses ( pra que e porque? no que isso afeta? sem resposta) e que essa guerra acabaria com o mundo que ele habita. Sabendo disso o que ele precisava fazer? Procurar o raio e devolver ao dono não é? Bom...tudo que ele faz é tentar achar a mãe. O raio? Achado por sorte e por mera coincidência. Qual a lógica disso?

Percy até que me agradou pela obra em si, mas deixou furos que demonstram que em breve teremos mais uma tentativa de tomar o trono do bruxinho mais querido do cinema. Uma coisa eu posso dizer, pelo menos as atuações do personagem principal supera em muito qualquer tentativa de sucesso de Daniel Radcliff. Mas a obra como um todo não o que é uma pena e deixa o trono vago...quem vai subistituir Harry, ainda não sabemos.

Nota: 6,0

Trailer do Filme: