Crítica: Um Caminho Para Recomeçar (The Open Road)

1 de março de 2011 0 Comente Aqui!


Este é mais um daqueles filmes americanos que abordam uma jornada de auto descobrimento em alguma estrada. Gosto muito de longas deste gênero e acredito que experiências deste tipo são capazes de mudar a forma de pensar das pessoas. Um Caminho Para Recomeçar é um filme no mínimo interessante e que apesar de alguns defeitos, consegue com êxito emocionar o espectador e é mais um daqueles lançamentos que pulam a etapa das salas de cinema, no Brasil, e aparecem direto em Dvd.

Na Trama somos apresentados a um jovem esportista que não se encontra na melhor fase da carreira e que recebe a missão, de sua mãe doente e prestes a fazer uma cirurgia importante, de encontrar seu pai, que há anos está distante da familia, para que ela o veja, e mate saudades, antes de possivelmente vir a falecer. Sendo um filho muito dedicado, Kyle parte ao encontro de Jyle Garret, uma lenda do beisebol e sempre focado apenas em seu trabalho, marketing e carreira, para tentar convencê-lo de voltar para a cidade que morava  e realizar o que pode ter sido o último desejo de sua ex-esposa. Presos em uma jornada, pai e filho vão reavaliar o passado e repensar as atitudes que lhes separaram e se envolver em algumas confusões.

O filme tem um bom argumento e um pretexto muito interessante. Durante a maior parte de sua duração, é possível se entreter com alguns acontecimentos da trama, mas confesso que no meio, ou segundo ato, poucas novidades surgem e a trama fica um pouco arrastada. Apesar de ter perdido um pouco a direção, Michael Meredith retoma as rédias no final e consegue nos apresentar um desfecho bastante competente em seu contexto. As atuações são outro ponto que poderiam ter sido melhor trabalhadas. Gosto muito do Justin Timberlake ( A Rede Social) e me arrisco a dizer que o considero melhor ator do que cantor. Seu personagem é bem apresentado e consegue convencer o espectador de suas atitudes e decisões, apesar de viver um romance muito mal explicado. A parte trágica sobre atuações ao qual me referi acima, fica por conta do ganhador do Oscar de melhor ator do ano passado, Jeff Bridges ( Tron: O Legado, Bravura Indômita). Não entendi o sotaque que ele deu ao seu personagem e achei um pouco angustiante vê-lo falar daquela forma.Gosto muito do Jeff e considero que ele está abaixo do que costuma oferecer.

Como já disse na introdução, este é um filme que comete seus erros, mas que é capaz de comover o público que lhe assiste. Esta afirmação corrobora comigo dizer que é um trabalho interessante e que apesar de seus problemas, vai deixar muita gente contente.

Nota: 7,0

Trailer do Filme:



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