Crítica: Reencontrando a Felicidade (Rabbit Hole)

26 de janeiro de 2011 0 Comente Aqui!

O filme Rabbit Hole sofre com dois dos problemas mais comuns em filmes que vão chegar ao Brasil, o 1° são os problemas de distribuição, já que o longa ia estreiar nas telas tupiniquins em 18 de Fevereiro e infelizmente foi adiado para 6 de Maio. O outro é o mais clássico dos problemas em filmes que vem para as telas brasileiras, a má tradução do título do filme que no original remete ao nome dos quadrinhos desenhados pelo jovem Jason e em português ficou algo que não representa muito o filme.

No filme Becca (Nicole Kidman) e Howie Corbett (Aaron Eckhart) formam um casal com uma vida quase perfeita. Com bons empregos e uma casa espaçosa tudo parecida ir muito bem até que uma tragédia abala a estrutura do relacionamento: a morte do filho recém nascido do casal.

Becca, uma executiva que virou dona-de-casa, tenta redefinir sua existência em um lugar surreal de família bem-intencionada e amigos. Dolorosas, pungentes, e muitas vezes engraçadas, as experiências de Becca vão levá-la a encontrar consolo em um relacionamento misterioso com Jason, um jovem e perturbado artista de quadrinhos que conduzia o carro que matou Danny.

O diretor John Cameron Mitchell só tinha trabalhado em filmes muito independentes, ainda que Rabitt Hole tenha um orçamento modesto de 10 milhões de dólares, esta sua nova produção conta com atores mundialmente conhecidos. A crítica de uma modo geral esta muito entusiasmada com o filme que tem inclusive Nicole Kidman indicada para o Oscar de Melhor Atriz (Confira a lista dos indicados) deste ano, ainda que ela tenha se saído bem no longa algumas coisas poderiam ser bem melhores.

O roteiro é um pouco confuso no início e gera algum desconforto ao espectador que não compreende as motivações das ações dos personagens principais, um fato marcante é quando Kidman sem motivo aparente começa a seguir um jovem que só uns 30 minutos depois saberemos que é o responsável pela morte de seu filho. Outra percepção que tive no filme é que Eckhart (Obrigado por Fumar e Batman - O Cavaleiro das Trevas) estava melhor em cena do que Kidman, mas este não tem o mesmo apelo comercial e nem foi lembrado nas indicações para as premiações deste ano. Mas o que mais me incomodou ao longo da projeção foram as coisas não trabalhadas dentro da relação de marido e mulher que se vê abalada com a perda deste filho, as coisas ficam muito superficiais, faltou uma direção mais firme e especialmente um roteiro mais envolvente.

Nota: 6,0


Trailer:


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