Crítica: Resident Evil 4: Recomeço (Resident Evil: Afterlife)

24 de setembro de 2010 4 Comente Aqui!

Mesmo sofrendo muitas críticas negativas ao longo dos anos as adaptações do game Resident Evil para o cinema se tornaram sucesso de público, tanto que conseguiu facçanha de chegar a sua quarta parte. Ainda que se importem com a baixa qualidade das adaptações, os fãs do game acabam indo ao cinema e mantém a saga em evidência. Paul W.S. Anderson volta a conduzir a série e na parte dos efeitos especiais cumpre sua missão de forma correta. Utilizando na hora certa os efeitos, criando cenas que levam ao extremo da tecnologia, mas por outro lado repete os mesmos erros narrativos dos filmes anteriores e ainda contribui para aumentar os defeitos da trama, criando um filme frio, desprovido de emoções.

Na história o mundo foi devastado por um vírus mortal, Alice continua sua jornada para encontrar e proteger os poucos sobreviventes que restaram. Lutando contra a Umbrella, a guerra se torna mais violenta e ela recebe ajuda inesperada de uma velha amiga. O único lugar que ainda permace aparentemente seguro é Los Angeles, até que a cidade é invadida por milhares de zumbis que trarão terror aos poucos vivos que ainda restam, Alice está prestes a entrar em uma armadilha mortal.

A novidade no elenco é a presença de um dos personagem preferidos dos fãs do game, Chris Redfield, que, na versão de Wentworth Miller (série “Prison Break”), virou um machão que só serve para falar frases de efeito e dar tiros, uma pena. Infelizmente a história sem pé nem cabeça fica ainda pior nos momentos finais, talvez por isso a grande surpresa da trama é guardada para uma cena pós créditos e que serve também como gancho para o quinto filme, que já recebeu sinal verde do estúdio.

Ágil e bem produzido, Resident Evil 4: Recomeço infelizmente repete os mesmo erros das produções anteriores: narrativamente é fraco, possui incoerências evidentes de roteiro e interpretações pra lá de ruins. Mas é na qualidade técnica que o filme convence. Com esta produção não há como negar que Hollywood dominou a técnica 3D. Lamentavelmente o novo filme da série não apresenta nenhuma novidade e ainda se distancia mais do game original, apresentando uma história vergonhosa e totalmente supérflua na franquia, ainda assim como entretenimento, Resident Evil: Recomeço é uma boa pedida.

Nota: 6,5

Trailer:

4 Comente Aqui! :

  • thicarvalho disse...

    Olá Silvano. Não achei a trama de Resident Evil vergonhosa. Realmente está longe de ser semelhante ao game, ou de apresentar algo de novo, mas é inegável q ela funciona. É um trampolim para as cenas de ação, que diga-se de passagem, são ótimas. Tb não achei o filme frio. De resto, concordo com vc. Tecnologicamente o filme é brilhante. Empolgante. Grande abraço.

  • Mateus Souza disse...

    Também não gosto dos primeiros filmes e me surpeendo desta franquia ter chegado até aqui. Mas vale a penar assistir só pra ver a Ali Larter, haha.

    Quando ao 3D, não sei se Hollywood ainda o dominou, pois esse é só o primeiro filme filmado mesmo em 3D, com as câmeras do Cameron e tudo, hehe.

    Abraço!

  • Tiago Britto disse...

    Rpz, não conheço o jogo, não conhecia a história e como filme de ação eu gostei demais. Não sou fã e não posso fazer uma boa análise sobre esse filme...EU GOSTEI e achei o 3d sensacional.

  • juli disse...

    Tenho que me render a um fato: o filme conseguiu prender a minha atencão do início ao fim. Não sou fã do gênero, e confesso que fui assistir ao filme simplesmente para desfrutar da companhia do meu namorado. No entanto fui supreendida por cenas de acão envolventes. A trama é realmente prevísivel, e para aqueles que estão acostumados com o estilo imagino que essa sensacão foi mais forte.

 
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