Crítica: Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo (Prince of Persia: The Sands of Time)

4 de junho de 2010 3 Comente Aqui!

Geralmente as adaptações de jogos de games para o cinema são ruins, porque os roteiristas mudam muitas coisas da história, os estúdios investem pouco apostando nos fãs para manter uma boa margem de lucros e os produtores não se preocupam em trazer grandes nomes. Prince of Persia não sofreu com esses problemas, tem Mike Newell (Quatro Casamentos e Um Funeral / O Sorriso de Mona Lisa / Harry Potter e o Cálice de Fogo) um diretor famoso e competente. A película ainda tem como roteiristas Jordan Mechner responsável pela franquia nos games além de Boaz Yakin roteirista e diretor de razoável sucesso. É produzido pelo renomado Jerry Bruckheimer e bancado por seu parceiro de costume os Estúdios Disney que conseguiram juntos organizar um elenco razoável.   

Ainda assim o filme não é bom, mas também não é ruim. Em alguns momentos a adaptação parece acelerar muito, tem também alguns erros de edição mas nada que comprometa de forma grave. Como todo filme apressado e razoavelmente vazio as motivações dos personagens são dualistas, ou se é muito mal ou se é muito bom e puro, com exceção do personagem Amar vivido de forma interessante por Alferd Molina. Os diálogos também são bem fraquinhos e algumas piadas não surtem o efeito desejado, outras nem isso.

No filme Dastan (Jake Gyllenhaal) é um menino de rua da Pérsia no século VI que após mostrar coragem em um mercado é adotado pelo rei como o seu herdeiro. Quinze anos depois, Dastan se junta à Princesa Tamina (Gemma Arterton) para resgatar as Areias do Tempo, um presente dos deuses que controlam o tempo, das mãos do vilão o nobre Nizam (Ben Kingsley), seu tio adotivo.

Como a maioria dos filmes produzidos por Burckheimer e com a chancela Disney de qualidade Prince of Persia é cinema pipoca, não da melhor qualidade mas que agrada em alguns momentos. Tem cenas de ação o suficiente para satisfazer os fãs do gênero, mas não tem tantas mortes e sangue para aqueles que curtem uma pancadaria mais brutal. Levando em conta a grande leva de adaptações de games que foi um desastre eu até gostei do filme em alguns momentos, pena que não foram muitos. Vale dar um conferida, comparando com os trabalhos recentes desse verão americano é o melhor filme pipoca que já saiu até agora.

Nota: 6,0

Trailer:


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