Crítica: Looper - Assassinos do Futuro (Looper)

2 de outubro de 2012 0 Comente Aqui!

Nessa semana entrou em cartaz a produção Looper que aqui ganhou o acréscimo em seu título "Assassinos do Futuro". A distribuidora nacional provavelmente queria mostrar para os desinformados do que se tratava esta ficção científica com pitadas de ação. Depois da boa divulgação do projeto e de assistir os trailers fui para o cinema conferir o longa com boas expectativas. Outro fator que me animou também para conferir a produção foi a formação do seu elenco que conta com a presença de dois atores em franca ascensão em hollywood; Joseph Gordon-Levitt (Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge, 50%) e a bela Emily Blunt (Os Agentes do Destino, Amor Impossível).

O filme é dirigido por Rian Johnson, o jovem diretor americano ainda esta construindo a sua carreira e por enquanto não fez nenhuma produção muito marcante. Anteriormente ele foi responsável pelas películas Vigaristas (2008) e A Ponta de um Crime (2005); ambos os filmes contaram com a presença do Joseph Gordon-Levitt. Aqui nesta sua nova produção ele novamente convocou aquele que é o seu maior parceiro cinematográfico em sua ainda curta filmografia.

A história de Looper se passa em um futuro não muito distante onde as viagens no tempo existem, mas não são permitidas. Entretanto, um grupo de assassinos da máfia, os chamados Loopers, a utilizam para encobrir vestígios de seus assassinatos, enviando as vítimas de volta ao passado. Um desses assassinos, Joe (Joseph Gordon-Levitt), recebe a visita de sua versão no futuro (Bruce Willis - Os Mercenários 2) e terá de lutar contra si mesmo para tentar sobreviver.

Gostei muito da parte inicial do longa quando somos apresentados ao mundo dos Loopers e a rotina de Joe. Nesse começo o roteiro começa bem intrigante e ao longo da projeção desenvolve algumas idéias bem legais sobre o paradoxo da viagem no tempo, chegando inclusive surpreender e apresentar idéias que ainda não tinham aparecido em outros filmes que falam sobre essa temática. Infelizmente durante o desenvolvimento da trama boa parte do potencial de ação do longa se perde, a produção termina ficando bem lenta e o personagem foco da trama fica mal desenvolvido.

Assim, o filme termina não aproveitando todo o potencial que tinha para se desenvolver e o que era inovador e extremamente interessante decepciona um pouco em seus momentos finais. Ainda com estas pequenas ressalvas Looper é um filme que merece ser conferido, pois é uma boa produção sobre viagem no tempo que levanta novas questões sobre a relação do paradoxo temporal. Você leitor se puder vá ao cinema e tire as suas próprias conclusões a respeito.


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