No ano passado tivemos a oportunidade de ver uma nova versão dos clássicos da Disney. A Garota de Capa Vermelha e A Fera foram, respectivamente, adaptações mais sombrias e contemporâneas de Chapeuzinho Vermelho e A Bela e a Fera. Neste ano, teremos duas adaptações da história de a Branca de Neve e a primeira delas já pode ser vista nas grandes salas de cinema. Essa primeira versão, Espelho, Espelho Meu, tenta ir mais para o lado cômico, como se fosse uma paródia e Branca de Neve e o Caçador vai partir para a apresentação de mais ação.
Somos apresentados então a uma trama que apresenta uma princesa aprisionada por sua madrasta, que assumiu o trono após ter se casado com o antigo rei, desaparecido. Depois de ter sido condenada a morte e ter conseguido escapar, Branca de Neve vai para a floresta escura e temida por todos os habitantes da região. Lá ela conhece sete ladrões, ou se preferirem, sete anões, bem diferentes do clássico. Convivendo com os pequenos, aos poucos ela vai ganhando a confiança de todos e se tornando líder de um grupo, que no mínimo foi baseado nas histórias de Robin Hood. Além disso, há o príncipe encantando que desperta a atenção da rainha malvada e da bela princesa.
Logo de começo da para perceber que o filme não se leva muito a sério e todos os acontecimentos terminam com um tom de ironia ou alguma piadinha manipulada. A extravagância fica até mesmo como marca registrada da produção, que empobrece sua fotografia para deixar ressaltar um figurino, no mínimo, inusitado. Os anões são ladrões de extrema qualidade e usam pernas de pau para assustar seus oponentes e tudo isso é feito para criar uma atmosfera de palhaçada. Não posso negar que dei algumas risadas, mas não consigo achar que o filme supere o mediano. Achei que seria horrível, mas terminei considerando como mediano.
No âmbito das interpretações destaco, mais uma vez, Armie Hammer (J. Edgard, A Rede Social), que mesmo exagerando algumas vezes, consegue entregar uma atuação bem divertida e se fazer de bobo e galanteador ao mesmo tempo. Lily Collins, filha de Phil Collins, não pode ser considerada a mulher mais linda do mundo, mas até que não faz mal ao entregar um papel meloso como se deve e chatinho na medida certa. Julia Roberts faz um trabalho muito interessante e muito melhor do que o seus últimos em Comer Rezar e Amar e Larry Crowne. Deixar de ser a boazinha da trama já foi um belo passo para mudar um pouco as feições e fazer algo diferente. Ponto para ela, que mesmo não sendo minha favorita, entregou uma bela atuação.
Trailer:
2 Comente Aqui! :
Pelo trailer, parece ser muito engraçado. Adoro Julia Roberts e quero ver esse filme.
É isso, não é para se levar a sério. Gosto do resultado, pelo menos me divertiu, ao contrário de A Garota que foi bem complicado, hehe.
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