Crítica: O Poder e a Lei (The Lincoln Lawyer)
Matthew McConaughey é o um ator que começou muito bem sua carreira e que até em certo ponto conseguia me agradar. Suas últimas comédias românticas já foram um pouco abaixo do que considero bom e com isso meu conceito sobre o mesmo caiu bastante. Agora ele faz parte deste que é o típico filme sobre tribunais, no qual convivemos com os bastidores e injustiças que somente este universo é capaz de nos oferecer. Baseado no livro de Mickey Haller, " O Poder e a Lei" é mais uma obra deste sub gênero, que consegue cumprir com o objetivo do espectador que aceita viajar em meio as falcatruas da lei.
Fugindo um pouco do convencional, Mickey não é um daqueles advogados clássicos que Hollywood sempre fez questão de nos vender. Estamos tratando agora de um advogado que tem o escritório num velho carro modelo Lincoln, daí o título original, e que só consegue trabalhos defendendo criminosos de segundo escalão. Eis que surge um dia a grande chance de sua vida, quando um jovem milionário, acusado de espancar uma prostituta, lhe contrata para tentar ganhar um caso praticamente perdido. Esperto e sagaz, Mickey encontra uma brecha capaz de lhe sagrar vencedor na corte, mas o que ele não parou para pensar era o que queria um jovem milionário ao contratar um advogado pouco valorizado como ele.
O roteiro escrito por John Romano é o ponto mais forte da produção e consegue explorar com bastante qualidade os pensamentos de um advogado que percebe que está sendo enganado pelo próprio cliente, além de nos fazer viajar em questionamentos sobre valores éticos e morais. A direção de Brad Furman é outro ponto que consegue levantar a moral da produção, sendo capaz de mesclar ação e aventura na medida certa, o que agradará aos espectadores. As atuações estão satisfatórias e a presença de grande elenco do cinema independente é outro marco da película
Em resumo, este é um filme que na soma de seus aspectos, consegue ser uma produção de qualidade e entretenimento interessante para todos os que gostam de viajar dentro de tribunais. Às vezes a coisas fica muito comercial e deixa de ser aquele papo sério que se espera de questões abordando a lei, mas nada que vá denegrir a imagem da produção.
Nota: 7,0
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2 Comente Aqui! :
Gosto deste tipo de filme, preciso conferir este.
Abraço
Oi...
Eu achei esse filme apenas razoável, mais um na lista enorme de filmes de tribunal. Gostei bastante dos coadjuvantes (William H. Macy e Marisa Tomei), mas Matthew McConaughey há um bom tempo deixou de me convencer.
Abraços
Clênio
www.lennysmind.blogspot.com
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