Crítica: Centurião (Centurion)

Infelizmente como era de ser esperar, este é um filme que não trás muitas inovações, mas também não desaponta e até consegue envolver os espectadores de forma muita positiva. Neil Marshall, é sem sombra de dúvidas um dos melhores diretores Britânicos e contínua muito bem ao produzir filmes do que podemos rotular de tipo 'B". O filme aborda o fracasso de uma das legiões de Roma e a sua história está ambientada em 117 A.C., para aqueles que não sabem, este foi um momento que o império romano estava em contínua conquista de territórios.

A questão é que em uma destas batalhas de conquistas, surgiu a tropa de resistência dos Pictos, um povo tribal que em seus costumes diferentes de se viver e de lutar, conseguiram causar enormes problemas. Após mais um massacre causado pelos Pictos, a Nona Legião foi encaminhada para enfrentá-los e terminar de vez com este impasse. A questão é que ninguém esperava uma emboscada e rapidamente sete mil soldados se revertaram em apenas sete sobreviventes. Quintus Dias é o herói que tentará sobreviver com estes homens e enfrentará a fúria de Etain e sua tribo.

Apesar de não propor grande inovações, o diretor parte para o que termina agradando a grande maioria do público. Este é um épico cheio de mortes e batalhas bem trabalhadas. Diálogos densos foram deixados para segundo plano e talvez por isso esta não seja uma película muito elogiada por críticos, mas agradará aos fãs do gênero.

Os cenários foram muito bem explorados e são capazes de jogar o espectador dentro da película, o filme é realmente muito bonito e trabalha de forma coesa as grandes geleiras e planícies que fazem parte da fuga dos sobreviventes. Acho que gostei do filme principalmente por não ter me sentido enganado. As batalhas são exatamente aquilo que eu esperei e as mortes são, digamos que, no mínimo refinadas. As cenas são rápidas e o ritmo intenso.

Nota: 7,0

Trailer do Filme: