Crítica: Amor à Distância (Going the Distance)

Semana passada fui assistir ao filme "Amor à distância", que entrou em cartaz no circuito, mas só agora tive a oportunidade de publicar a resenha do mesmo. Gosto muito de Justin Long desde o início de sua carreira no seriado Ed que passava aqui no Brasil na Sony, mas que não durou muitas temporadas. Drew Barrymore é outra atriz que geralmente faz bons trabalhos, fato curioso é que o casal da tela é um ex-casal na vida real, mas em nada isso influiu no que se viu na tela.

No filme, Erin (Drew Barrymore) é uma jovem bem humorada que conquista o recém-solteiro Garrett (Justin Long). O relacionamento deveria ser mais um amor de verão, mas quando ambos têm de voltar para casa um dilema se inicia. Como manter a distância uma relacionamento que parecia não ter futuro e acabou se transformando em uma grande paixão?

O interessante de Amor à Distância é a consciência que o filme tem de sua condição de comédia romântica, usando os clichês do gênero a seu favor. Como outras boas comédias românticas, Amor à Distância aposta em seus personagens secundários para criar situações cômicas. Mesmo com uma irmã super-protetora (Christina Applegate,) e neurótica casada com um sujeito estranho, o núcleo de Erin não consegue se igualar aos bizarros amigos de Garrett. Box ostenta um bigode a la Magnum para conquistar mulheres maduras, enquanto Dan (Charlie Day) é participativo demais na vida pessoal de Garrett.

Um ponto que chamou atenção em Amor à Distância, foi o destaque dado a banda The Boxer Rebellion, que é literalmente lançada no filme e tem até boas músicas. Com uma história simples utilizando as piadas na medida certa, contando ainda com uma envolvente trilha sonora o longa convence como uma boa comédia romântica. O carisma e a química dos protagonistas auxiliado com um bom grupo de coadjuvantes formam os ingredientes necessários para conquistar o público fazendo com que ele se envolva totalmente com o filme. Uma boa pedida para os fãs do gênero.


Nota: 7,0


Trailer: