Crítica: Um beijo a mais (The Last Kiss)

29 de março de 2010 0 Comente Aqui!

Assisti ao filme Um beijo a mais (2006) já tem um certo tempo, mas voltando hoje para casa me lembrei um pouco do mesmo por causa de uma música, a linda Warning Sign do Colplay que basicamente finaliza o filme. Acredito que um filme tem sucesso por muitas razões, também deve-se olhar para cada película com um olhar único e saber apreciar as belezas e nuances de cada gênero, mas sempre uma boa música ou boa trilha sonora podem ajudar a dar um climas mais intimista a uma cena ou até mesmo marcar um filme por completo.

Não quero com isso dizer que o filme em questão é bom apenas por ter boas músicas, mas claro que ele ganha mais pontos em meu conceito por isso. A história gira em torno de Micheal (Zach Braff) está de casamento marcado com Jenna (Jacinda Barrett), com quem namora há três anos. Prestes a fazer 30 anos, ele acredita ter uma vida completa, até que conhece Kim (Rachel Bilson). A jovem faz com que ele repense tudo que já conseguiu em sua vida e também se está preparado para o casamento.

Acho o Zach Barff um excelente ator que não tem os olhos do grande público, fez sucesso com a série Scrubs (série de comédia que passa no Brasil no canal Sony) que não tem um indicie de audiência muito grande, mas na qual ele se destacava bastante e foi muito interessante vê-lo atuando em um projeto mais dramático. Já  a bela Rachel Bilson é mais conhecida dos adolescentes por sua participação no drama teen The O.C. (que passou na Warner Chanel) e ainda hoje são exibidos algumas reprises no mesmo canal. Outro fato interessante é a presença do outrora ator de pouca expressão Tony Goldwyn na direção do longa, seguindo a tendência de que as vezes quem se dá tão bem na frente das câmeras da certo por trás delas.

O filme fala sobre o amadurecer, em escolhas em como é complicado definir e entender o amor, ainda aborda temas como traição, inseguranças e incertezas quanto as escolhas importantes da vida, mas especialmente que não existem respostas prontas e nem corretas sempre, as vezes vamos vivendo a vida meio sem sabendo o que estamos fazendo mesmo.

A película é uma boa pedida justamente por aliar nomes não tão badalados, mas provando mais uma vez que pode-se fazer cinema de qualidade sem as grandes estrelas. Recomendo para os fãs de cinema mais alternativo, para aquelas que gostam de filmes com boas trilhas sonoras e aqueles que estão ou estavam  um pouco perdidos quanto aos rumos de sua vida.

Nota: 8,5

Trailer:

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