Crítica: Besouro

28 de fevereiro de 2010 0 Comente Aqui!

Confesso que quando ví os primeiros trailers de Besouro no cinema, cheguei a me animar. Ora, era um filme brasileiro que teria boas cenas de ação que também iria falar de capoeira e teria boa parte de suas filmagens no belíssimo cenário da Capada Diamantina, não seria difícil fazer um filme bom nessas condições. O problema é que as coisas não saíram bem feitas, o roteiro tem alguns furos, as atuações em geral são bem fraquinhas, o torna o filme bem vazio e superficial.

Besouro (Ailton Carmo) conta a história do maior capoeirista de todos os tempos. Um menino que ao se identificar com o inseto que ao voar desafia as leis da física, o preconceito e a opressão. Passado no Recôncavo dos anos 20, Besouro é um filme de aventura, paixão, misticismo e coragem. Uma história imortalizada por gerações, que chega aos cinemas com ação e poesia no cenário deslumbrante do Recôncavo Baiano.

O resultado, é um filme que não vale nem a meia do ingresso e a sensação é de que se estivesse nas mãos de um diretor mais qualificado a película poderia ter sido relevante. Recomendo o filme para aqueles que gostem de cenas de ação de boa qualidade (o coreógrafo do filme é o mesmo do sucesso Kill Bill), para quem gosta de ver cenários paradisíacos (no caso a Chapada Diamantina) e para quem tem muito dinheiro para gastar com bobagens, mesmo assim repense o fato e gaste o seu dinheiro com outras coisas.

Nota: 2,5


Trailer:

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