Diegues é chamado de Pai do "Cinema Novo", que revolucionou a sétima arte no Brasil com um verniz social e ligado à realidade, "fazendo um cinema humanista, que é o valor mais importante de todos". "Não se pode fazer o mesmo cinema de há 50 anos, mas a jovem geração manteve o gosto por falar da realidade, essa visão das coisas que sucedem em seu entorno, essa visão social", afirma. "Nós éramos muito poucos e todos fazíamos um cinema com o mesmo sabor. Agora há mais diversidade. Não só se faz cinema em São Paulo e Rio de Janeiro, também há escolas regionais. Há muita variedade geracional e temática", assegura Diegues.
Ele ainda convida a descobrir "O Som ao Redor", estreia de Kléber Mendonça, um jovem cineasta que "fala do que acontece na classe média brasileira que ascende". "Os brasileiros têm a sensação de que o país muda muito, mas em geral o povo quer mais mudança", afirma o diretor, que diz que "não se deve ser pessimista, mas é preciso se manter atento".
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