CRÍTICA DO LIVRO: A INVENÇÃO DE HUGO CABRET

19 de março de 2013 0 Comente Aqui!



CINEMA, MAGIA E PAIXÃO

Quando assisti, no cinema, “A Invenção de Hugo Cabret”, obra-prima do mestre Martin Scorsese, acreditei que o livro seria dispensável ou no mínimo irrelevante para quem tive visto o filme. Engano puro de um mero mortal. 

O trabalho de Brian Selznick é soberbo, mágico e emocionante.  A leitura é enriquecedora e acrescenta elementos ao trabalho de Scorsese. Entretanto, como obra literária, o trabalho de Selznick merece ainda mais crédito. Sua obra sai do convencional ao misturar show de palavras e ótimas figuras para enriquecer ainda mais a trama do garoto órfão. Ao final de cada capítulo, o autor faz brotar imagens “cinematográficas” que nos obrigam a pensar no filme do mestre. Se a linha de Scorsese é a riqueza da cor e dos efeitos, o trabalho de Selznick é apresentar um show que me fez lembrar o cinema Noir. O filme é perfeito é porque sua fonte, o livro, também é.

Falar sobre a trama é, talvez, chover no molhado. Porém, me sinto obrigado a conquistar, nem que seja um único leitor. 

Sinopse - Hugo Cabret é um menino órfão que vive escondido na central de trem de Paris dos anos 1930. Esgueirando-se por passagens secretas, Hugo toma conta dos gigantescos relógios do lugar: escuta seus compassos, observa os enormes ponteiros e responsabiliza-se pelo funcionamento das máquinas.

A sobrevivência de Hugo depende do anonimato: ele tenta se manter invisível porque guarda um incrível segredo, que é posto em risco quando o severo dono da loja de brinquedos da estação e sua afilhada cruzam o caminho do garoto.

Um desenho enigmático, um caderno valioso, uma chave roubada e um homem mecânico estão no centro desta intrincada e imprevisível história, que, narrada por texto e imagens, mistura elementos dos quadrinhos do cinema, oferecendo uma diferente e emocionante experiência de leitura.




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