A Rhythm & Hues foi fundada em 1987 na Califórnia e venceu seu primeiro Oscar em 1996, pelos efeitos no filme infantil “Babe – O Porquinho Atrapalhado” (1995). Entre os diversos filmes nos quais trabalhou estão “Batman 2″ (1995), “O Pequeno Stuart Little” (1999), “X-Men” (2000), “Homens de Preto 2″ (2002), “Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei” (2003), “As Crônicas de Nárnia” (2005), “O Incrível Hulk” (2008), “Percy Jackson e o Ladrão de Raios” (2010) e “X-Men: Primeira Classe” (2011).
“É um negócio difícil”, disse Eric Roth, diretor executivo da Sociedade de Efeitos Visuais, ao site TheWrap. “Se uma data muda ou um incentivo fiscal é cancelado, uma companhia pode ficar seriamente ameaçada. Quando você vê o que aconteceu nos últimos anos – a globalização da indústria, a globalização da economia mundial e a recessão econômica -, não é uma história nova, mas é terrivelmente real”.
Roth também mostrou preocupação com a área de efeitos visuais como um todo. “A Rhythm & Hues era uma companhia bem dirigida, que tratava bem seus funcionários, entendia o mercado global, aproveitava os incentivos fiscais e mesmo assim encontrou problemas”, disse. “Quando algo assim acontece com uma companhia tão proeminente, você vê os resultados de um negócio que realmente precisa de maneiras novas para se modernizar.”
Provas da competência e do sucesso da Rhythm & Hues estão nos troféus que “As Aventuras de Pi” recebeu nos últimos meses por seus efeitos visuais, como o Bafta, o Annie Awards e mais recentemente o Oscar.
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