Crítica do Livro: O Hobbit

13 de dezembro de 2012 0 Comente Aqui!


Ciente da chegada de O Hobbit aos cinemas, ainda em janeiro deste ano, resolvi conferir mais este livro de J. R. R. Tolkien. Sabia que a história apresentava acontecimentos anteriores aos de O Senhor do Anéis, que rendeu uma das maiores trilogias do cinema, e que tinha uma abordagem mais simples e aventureira, pois havia sido feita para seus filhos. Além disso, o livro apresenta uma narração descritiva, porém mais leve de seus outros trabalhando, mantendo ainda por muitas vezes o narrador em contato direto com o leitor, com o intuito de mantê-lo atento aos acontecimentos. 

A história, obviamente, gira em torno de um Hobbit, que, para quem ainda não sabe, são criaturas que vivem em um condado e que são acostumados a fazer muito festa, regada de bebida, muita comida e fumo. Eles são por natureza gentis com as pessoas e avessos a aventuras. O Hobbit, que dá origem ao livro se chama Bilbo Bolseiro, mais um da raça cheio dessas características. O que ele não esperava era que um dia o mago Gandalf batesse a sua porta e praticamente lhe obrigasse a entrar em uma jornada que lhe tornaria rico. É neste momento que treze anões chegam em sua casa para que junos possam partir em busca de um dragão.

É neste livro que começamos a ter noção do que seria a Terra Média criada por Tolkien. Mesmo sendo mais simplório o autor consegue nos dar uma descrição perfeita do mundo que criou e assim fez com que ele ganhasse vida nas mentes dos leitores. A aventura é a alma da jornada e ela é regada de diversos desafios, como o confronto contra Trolls, Orcs e Aranha gigantes. O caminho também é marcado pelo conhecimento de novas pessoas a criação de alianças, que serão ponto chave para a conquista dos objetivos.

Em meio a essas aventuras temos a cena mais histórica de todos os livros do autor. Em uma caverna escura Bilbo irá se deparar com uma criatura estranha e amargurada, chamada de Gollun. É nesse encontro magnífico que temos a primeira referência ao anel do poder, que deverá ser destruído em Mordor, alguns anos mais na frente e em outra trama, por Frodo, sobrinho de Bilbo, e sua turma. Com o anel em mão Bilbo passa a se tornar peça mais do que fundamental no esquema dos anões, afinal ele ainda não era essa arma letal que tanto conhecemos e no máximo fazia de seu dono invisível. 

O livro é muito divertido e leitura obrigatória para os fãs da Terra Média. Confesso que estou muito ansioso para conferir o filme, que chegará aos cinemas amanhã, dia 14/12/2012. Outro fato é que deste livro, relativamente pequeno e rápido, serão feitos mais três filmes, o que me leva a crer que serão adicionadas tramas de outros livros de Tolkien ou tomada a liberdade de criação de mais eventos. A leitura é maravilhosa, mas, talvez, se estivesse sendo muito fiel a produção em algum momento o público poderia estranhar o desfecho das batalhas. Com certeza Peter Jackson irá promover mudanças e alterações, o que só torna esta leitura ainda mais interessante para os curiosos de plantão.


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