Crítica: 007 O Amanhã Nunca Morre (007 Tomorrow Never Dies)

7 de dezembro de 2012 1 Comente Aqui!



Pierce Brosman teve um começo arrasador como 007 e se mostrou um grande interprete do personagem, mas, Infelizmente, seu debute foi o seu único filme realmente interessante na franquia. O segundo longa sob seu comando ainda é uma boa diversão, mas já se apresenta bem inferior ao seu antecessor, principalmente pelo fato do diretor não ter conseguido manter o mesmo pulso de Martin Campbell na direção. 

Nesta décima oitava produção Bond precisa investigar o magnata da mídia Elliot Carver, que supostamente está manipulando notícias dos principais jornais de sua agência para gerar um conflito entre a Inglaterra e a China. Ainda não estão claros os objetivos de Crave, mas para a investigação ele terá a ajuda de Wai Lin, uma agente especial chinesa. 

Apesar de dizer na introdução que 007 Contra Goldeneye é o único filme marcante de Pierce Brosman, não podemos considerar esta uma película ruim. A grande verdade é que, como já comentado anteriormente, a necessidade de manter o personagem vivo era tanta que os produtores decidiram se colocar em uma zona segura e arriscar muito pouco. A maior prova disso é o desenvolvimento do personagem Elliot Craver, que é muito bem interpretado por Jonatram Pryce, que deixou a sensação de que ainda estava faltando algo para ele convencer ou se tornar memorável. 

O diretor Roger Spottiswoode se esforça bastante, mas não conseguiu ofuscar a presença de um roteiro picotado e que deixa diversos questionamentos no ar. O Esforço do diretor é recompensado na cena da perseguição em que Bond e Wai Lin estão algemados e precisam fazer alguns movimentos de corpo para conseguiram controlar a moto em que estão. De resto aquela sensação de que já vimos tudo que esta em cena segue em nosso pensamento o tempo todo. 

Na soma de todos os acontecimentos é possível dizer que estamos diante de um filme que deixou de ser de espionagem para se tornar um filme pipoca de ação. É possível se divertir, mas para se conectar de fato com a produção é preciso deixar de lado um roteiro raso e a sensação de Deja vu, que é constante. É acima da média, mas não chega ser Bom.

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