Crítica: Atividade Paranormal 4 (Paranormal Activity 4)

3 de novembro de 2012 0 Comente Aqui!

A franquia Atividade Paranormal apareceu em 2007 com um filme de orçamento baixíssimo e que ganhou o público por cumprir seu papel direitinho: colocar medo e uma pulga atrás da orelha do espectador. Verdade que assim como angariou um bocado de admiradores, na mesma proporção, também tem sua parcela de detratores oficiais, principalmente pelo found footage, divisor de opiniões, empregado em todos os filmes da franquia.

Considerações passionais a parte, deve se levar em consideração, que de forma até louvável, a trama das três primeiras produções americanas (não contando o spin off em Tóquio) sempre apresentou elementos novos, uso curioso das câmeras e fugiam da simples repetição de trama e narrativa. Então, talvez seja por isso, a falta da originalidade e inspiração de outrora, que faz com que o espectador saia da sessão de Atividade Paranormal 4 com a sensação de um deja vu desagradável.

A trama de Atividade Paranormal 4, realizado pela mesma dupla de jovens diretores do anterior, Henry Joost e Ariel Schulman, pouco se difere de seu antecessor. Uma família tradicional (pai, mãe e dois filhos) aceita hospedar o pequeno Robbie (Brady Allen) por alguns dias, devido à iminente internação de sua mãe. O garotinho mora na casa vizinha e leva uma vida misteriosa, reservada. Claro que logo ele demonstra atitudes estranhas, como vagar pela casa durante a noite e conversar com um amigo imaginário.

A família se mostra despreocupada com as atitudes de seu hospede, achando que ele é apenas traumatizado com a condição em que vive, enquanto isso, cada vez mais Robbie desenvolve um mórbido enlace de amizade com Wyatt (Aiden Lovemkamp), o membro mais novo da família, um garoto meigo, mas também com um passado obscuro. A única a desconfiar das manifestações atípicas na casa, é a filha adolescente, Alex (Kathryn Newton), que com auxilio do namorado, dá um jeito de monitorar as ações através dos lap tops e celulares da casa.

Como os anteriores, Atividade Paranormal 4 é um filme que não rende muitas divagações, tipo de entretenimento que fica restrito ao que está sendo visto. No entanto, espera-se um mínimo de competência na sua execução e nessa quarta parte faltam originalidade e frescor em sua narrativa. O filme até entretém durante sua apreciação, mas de uma maneira ordinária, redundante, extremamente previsível e cometendo o maior de todos os pecados: em nenhum momento, de fato, causa arrepios e tensão. No máximo, uns sustinhos esquemáticos. 



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