Crítica: Busca Implacável 2 (Taken 2)

17 de outubro de 2012 1 Comente Aqui!

Quando Busca Implacável foi lançado em 2008, os produtores apostavam em um sucesso, mas jamais poderiam imaginar que um longa que custou pouco mais de 25 milhões iria dar um retorno aproximado de quase dez vezes mais este valor. Com tanto sucesso assim uma continuação era praticamente certeza e agora, quatro anos depois, a franquia retorna aos cinemas se propondo a ser "maior" que seu antecessor.

Em Busca Implacável 2, em uma sacada até interessante, os pais dos bandidos assassinados no primeiro filme estão com desejo de vingança e planejam ir atrás do responsável pela morte de seus filhos. Bryan Mills, por sua vez, segue sua vida e tenta se adaptar a um mundo pelo qual precisa aprender a conviver com sua filha começando a namorar e a um amor, ainda não esquecido, com relação a sua ex mulher Lenore.

A sequência peca por não apresentar nada novo, mas também não decepciona com aquilo que propõe ao espectador. Apesar de todo sucesso do primeiro filme, podemos dizer tranquilamente, que se tratava de um longa com roteiro fraco, mas com boas cenas de ação. O que esperar então da continuação? Continua sendo um filme que não explora o roteiro, mas que apresenta cenas de ação mais mentirosas que as anteriores. 

Liam Neeson continua exuberante no papel que lhe colocou de vez como protagonista de filmes de ação, Desconhecido e A Perseguição são dois exemplos da guinada que ele sofreu na carreira. Maggie Grace, a eterna Shanon de Lost, ganha mais destaque na produção e consegue participar de forma ativa e interessante na ação. Ponto negativo fica com Famke Janssen, que não ganha muita oportunidade e faz aquele papel que precisa existir, mas pouco tem a acrescentar.

Sem mais delongas, Busca Implacável 2 serve como divertimento e cumpre com as expectativas ao entregar cenas de ação bem elaboradas e ritmo alucinante por sua hora e meia de exibição. Não adianta procurar agulha no palheiro. É um filme pipoca e só.


Trailer do Filme:


1 Comente Aqui! :

  • Luís disse...

    Sei que o primeiro não é nenhum grande filme, mas eu o vi e gostei, me entretive bastante. E não dispenso assistir a esse segundo, não - se for pelo menos tão divertido quanto o primeiro, já terá valido o meu tempo.

 
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