Crítica do livro: A Poesia Literária de Tim Burton
Tim Burton e sua insanidade
Tim
Burton é um diretor de cinema genial, para quem gosta de seu estilo
mórbido, doentio, macabro e insano. Mas, como descobrir se o
parceiro de Johnny Depp apresentaria o mesmo talento para escrever
contos infantis? Só lendo. Eu não li: DEVOREI.
Não
tive desconfiança: acendi uma vela, apaguei a luz do quarto, acendi
um incenso, fumei um Narguile, de chocolate, e abri a mente para a
leitura. Ao final, em pouco mais de 50 minutos descobri que tinha
lido um livro infantil que é imprescindível para adultos, como eu,
que não querem crescer totalmente.
O
site http://palavrasonhada.blogspot.com.br
comentou que o livro era “Irônico, bizarro e genial”. Reafirmo
todos os adjetivos e ainda concordo quando o mesmo site diz que é
uma obra que ficará na memória por muito tempo.
Das
incríveis animações em stop
motion -
como “O
estranho mundo de Jack”
e “A noiva
cadáver”
- aos modernos e excêntricos contos de fada “Edward
Mãos de Tesoura”
e “Peixe
grande”, o
cineasta Tim Burton tornou-se conhecido por sua linguagem visual
única, que equilibra perspicácia e humor ácido. Neste livro, em
que as ilustrações evocam a doçura e a tragédia da vida, Burton
apresenta uma galeria de personagens infantis muito peculiares.
Incompreendidos de desajustados, eles lutam para encontrar amor e
aceitação em um mundo cruel. São desesperançados e infelizes
heróis que nos lembram do lado maldoso que há em todos nós.
Miscigenado
de personalidades raras e com tramas ricas em loucura e insanidade,
além de um humor ácido e macabro, a obra conquista o leitor da
primeira a última página. Senti-me angustiado, quase como um
vampiro sedento por sangue, para chegar à derradeira palavra escrita
por Tim Burton.
Mais
do que uma obra imperdível ou imprescindível “O
triste fim do pequeno Menino Ostra” é
uma exposição de como a arte literária pode nos apresentar um
mundo incomum, ilusionista, alucinante e apaixonante.
Termino
meu texto com a visão de um poeta, sobre a Liberdade. Afinal, se o
cineasta teve a liberdade, e “atrevimento” de ser corajoso de
entrar no mundo literário. Pergunto: Será que somos livres?
Liberdade
O
pássaro é livre
na
prisão do ar.
O
espírito é livre
na
prisão do corpo.
Mas
livre, bem livre,
é
mesmo estar morto
Dedicado
à amiga Lari Forster, poeta, apesar de não acreditar mais em
príncipes. Seu site
http://dascapivaraseoutrascoisas.blogspot.com.br/,
é imperdível com diálogos insanos, alucinados e, ao mesmo tempo,
reais.
8 Comente Aqui! :
Preciso comprar esse livro ehehe Tks pela dica de leitura e minha pilha só cresce =P
Adorei o texto.
Sônia Alves
Rosa Feriani - Parabens!!! Continue assim. Pense que o cientista levou 50 anos para comprovar A particula de Deus. Conseguira tbm mostrar seu trabalho e conhecimentos. Estamos juntos!!!
Via facebook - Tarine Castro Ótimo texto, como todos os outros =) .. até eu fiquei com vonta de de ler esse livro!
Via Facebook - Lilian Souza muito bom Renato Alves!!!
após ler a crítica, lembrei... além do livro, preciso comprar a vela !!!
Nelson J A
Olá Renato...adorei a crítica e fiquei animada em ler este livro tb...na verdade mais um, né??!!
Gostei tb da sugestão do Nelson...
Parabéns...beijosss
Demais mesmo! Ele tem uma visão tão particular, tão obscuramente linda, que transcende.. Encanta mesmo!
Já conhecia algumas das poesias dele, mas, não li este livro... Ainda!
Adorei a indicação!
;D
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