Crítica: Noite de Ano Novo (New Year's Eve)

8 de abril de 2012 0 Comente Aqui!


Poderia vir aqui e reclamar bastante desta produção, mas felizmente o mundo da sétima arte permite a todos sentimentos diversos com as produções e belas discussões sobre gostos e afins. Confesso que temi um pouco quando vi o cartaz, mas se eu gostei de Idas e Vindas do Amor, tinha grandes chances de gostar de Noite de Ano Novo. O longa é mais um trabalho da dupla Katherine Fugate e Garry Marshal e, mesmo apresentando grandes problemas, consegue cumprir seu papel.

O filme se propõe a apresentar diversas histórias no dia 31 de dezembro. A primeira delas é a da responsável pelo evento no Times Square, que precisa de ajuda de um funcionário recém demitido por ela.Outra é a de um músico que tenta reconquistar seu antigo amor, que é responsável pelo buffet do seu evento. Há uma mulher que sofre com as incertezas da vida e que decide mudar de rumo no ano novo a ponto de oferecer convites a um jovem, que deve lhe ajudar a cumprir uma lista de desejos. Além destas, ainda há a história da adolescente que deseja ir para a festa, do amor não correspondido durante um ano, do casal preso no elevador e mais alguma que só serão conhecidas caso deseje ver o longa.


Este tipo de fórmula sempre gera os mesmos comentários e os críticos gostam de dizer que o roteiro foca em tramas mal desenvolvidas e pouco aprofundadas.Concordo com o argumento e chego a achar patética algumas situações propostas. O longa é cheio de clichês e utiliza de merchandising  melhor do que qualquer novela da Globo. A questão é que tudo isso fica em segundo plano quando o espectador consegue se conectar com as histórias, mesmo que bobas, e veja o tempo passar mais rápido do que o previsto.

O elenco é astronômico e conta com Michelle Pfeiffer, Zac Efron, Robert De Niro, Hale Berry, Jessica Biel, Seth Meyers, Sarah Paulson, Til Schweiger, Carla Gugino, Sofia Vergara, Asthon Kutcher, Katherine Heigl, Jon Bon Jovi, Lea Michele, Sarah Jessica Parker, Abigail Breslin, Josh Duhamel, Hilary Swank, Lucacris e Hector Elizondo. Há uma grande discrepância de atuações, mas isso era algo inevitável com tanta gente conhecida,de qualidade ou não, reunida.

Não sei dizer se gostei por achar que seria um total fiasco, mas a verdade é que alguns momentos me soaram muito interessantes. As relações não ficam apenas concentradas em amores carnais, mas também no aprendizado de pais e filhos e toda a nostalgia que envolve esta data festiva. Outra diversão neste tipo de produção é a de ver toda hora um artista novo em cena, abri um enorme sorriso quando vi Mathew Broderick aparecer, mesmo que em uma participação bem curta. Não adianta olhar pro filme e esperar um grande roteiro, mas serve como bom entretenimento descompromissado.


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