O segundo filme desta franquia é praticamente uma cópia do primeiro longa, o que lhe torna menos original, mas tão engraçado quanto. Uma continuação era praticamente inevitável e foi muito contente que constatei que estava diante de algo, um pouco inferior, mas no mesmo nível de diversão. A manutenção do elenco foi ponto crucial para o sucesso da sequência, pois era notório que a pedida salarial iria subir bastante depois do original ter custado apenas 11 milhões e ter faturado dez vezes mais que esse valor.
O quarteto, depois de já terem tido a primeira noite, demonstram um pouco, mas só um pouco mesmo, de amadurecimento. Algumas preocupações mais adultas circulam na mente dos jovens, que convivem agora com um sentimento de vazio, como se algo estivesse faltando em suas vidas. A solução e a jornada de auto descobrimento será em uma casa de praia, onde passarão o verão, e por lá voltarão a vivenciar as situações hilárias e cômicas que tanto desejamos.
Não é mais necessário um trabalho de construção dos personagens, pois já conhecemos suas peculiaridades. Algumas mudanças não gostei tanto, como por exemplo o Finch que foca no aprendizado do Tantra. Oz continua sendo o mais chato de todos, e desta vez é sim o mais maduro. Outro apagadinho na sequência, é Kevin, que tenta manter uma amizade com sua ex-namorada. A graça maior continua focada em Jim e Stifler. O primeiro continua se metendo nas maiores enrascadas, mesmo tendo consigo as melhores intenções e o segundo não amadureceu uma virgula e continua sendo o responsável por muitas risadas.
O elenco feminino perdeu muito espaço na continuação e no fim das contas temos a noção de que estamos rindo das mesmas piadas. A questão é que não deixa de ser divertido e as confusões garantem a diversão do público alvo da série. A trilha sonora continua fantástica e recheada de músicas que faço questão de ouvir até hoje. É diversão garantida!
Veja o texto do primeiro filme
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