Crítica: Avatar (trilha sonora)

17 de janeiro de 2012 1 Comente Aqui!

James Francis Cameron cresceu em Chippawa, vilarejo do interior do Canadá. Foi lá, a dois quilômetros das Cataratas do Niágara, que James teve seu primeiro contato com a beleza e os encantos da natureza. Essa experiência produziu um profundo maravilhamento com o milagre da vida. Não vi mistério quando descobri que um de seus ídolos foi Jacques Costeau (1910-1997), o oceanógrafo francês. (Se lembram do programa dele? Passava na Globo.) Na adolescência ele descobriu a ficção científica: gostava especialmente de Robert Heinlein, Ray Bradbury, Kurt Vonnegut e Arthur C. Clarke (o roteirista de 2001: Uma Odisséia no Espaço, o filme que o fez sonhar com um lugar em Hollywood). Aos 17 James se mudou para a Califórnia com os pais, na década de 1970. No highschool ficou ciente do impacto negativo que a espécie humana teve no planeta: poluição atmosférica, vazamentos de óleo, o uso indiscriminado de agrotóxicos cancerígenos, etc. Somados com a sombra de uma iminente guerra atômica, herança da Guerra Fria, James externalizou os seus medos através da arte – ele desenhava, escrevia e pintava a sua visão pessimista do futuro. Nossas numerosas agressões ao meio ambiente e a tecnologia usada como uma ferramenta de morte e destruição volta e meia aparecem nos seus filmes e em Avatar, especialmente.

Na primavera de 1994 surgiu um roteiro de 80 páginas, detalhando o que se tornaria Avatar. O problema é que naquela época não existia a tecnologia para fazer o filme. Foi aí que James Cameron voltou a sua atenção para Titanic (1997). O resto é história. Titanic rendeu US$ 1,8 bilhões em bilheteria, o recorde de faturamento até Avatar aparecer. Leonardo DiCaprio, o muso teen, virou o “rei do mundo” e James Cameron um homem muito, muito rico. A trilha sonora de Titanic, impulsionada por “My Heart Will Go On”, vendeu 11 milhões de cópias só nos EUA. A balada levou o Oscar e o Globo de Ouro de Melhor Canção Original e impulsionou a carreira de Céline Dion para alturas inimagináveis. O autor da música, James Horner, virou o compositor mais lucrativo de Hollywood.

Depois da série Dark Angel e documentários sobre explorações submarinas, James Cameron viu que era hora de voltar para Avatar. Os aspectos técnicos do filme consumiram a maior parte da produção. Foram dois anos – de 2005 a 2007 – aperfeiçoando o sistema de captura em 3D. “Estava em busca do graal,” diz James Cameron, “reproduzir a emoção humana em CG.” Entre as inovações da equipe de Avatar estava um capacete com uma câmera embutida. Ela captava as mínimas expressões dos atores através da leitura de sensores faciais. Outra invenção foi a de um monitor onde o diretor via a captura do 3D em tempo real, em vez de ter de esperar os computadores renderizarem as imagens. Essa última acelerou o tempo de pós-produção significantemente, mas não o suficiente para que o retoque e o processamento das imagens fizesse perder vários prazos no apertado cronograma da produção. O sufoco de montar o filme acabou em meados de 2009, e restou aguardar a estréia de Avatar no final do ano.

Avatar começa com uma locução em off de Jake Sully (Sam Worthington), um ex-fuzileiro paraplégico. Jake será enviado à Pandora, uma lua densamente arborizada de Polyphemus, um gigante gasoso na órbita de Alfa Centauri. O seu irmão gêmeo cientista Thomas morreu dias antes de embarcar num assalto e Jake é convocado às pressas para substituí-lo. Além de sua rica biodiversidade, Pandora é uma fonte única em Unobtainium, um minério avaliado em US$ 20 milhões o quilo... Mas, mas, há um pequeno grande problema: a hiléia Amazônica e a fauna perigosa do satélite põem em jogo as vantagens de explorá-lo. “Lá fora,” além das cercas do Portal do Inferno, “tudo que se arrasta, voa ou pousa na lama quer matar vocês e comer seus olhos de aperitivo” diz o Coronel Miles Quatritch (Stephen Lang), responsável pela segurança da base humana em Pandora. Além disso, os mineradores encontram na bravura dos guerreiros Na’vi uma oposição formidável. Hominídeos azuis de três metros de altura, os Na’vi têm uma conexão intensa com a natureza através de Eywa, a sua deusa mãe. A companhia mineradora, a RDA Corporation, põe em perigo o vasto ecossistema da lua porque a morada dos Na’vi – a Hometree – está em cima de uma enorme jazida de Unobtainium. Ela e outras árvores sagradas de Pandora são alvos do extrativismo sem fronteiras da RDA.

A estratégia de aproximação da RDA com os nativos hostis é o a Programa Avatar, coordenado pela Dra. Grace Augustine (Sigourney Weaver). A doutora e sua equipe de cientistas conseguiram sintetizar em laboratório híbridos de Na’vi com seres humanos, os avatares. Aí está o destino de Jake: ele vai, literalmente e figurativamente, preencher os sapatos do irmão. Jake vai ser o “piloto” do avatar de Thomas e, para a sua felicidade, poderá sentir outra vez o chão debaixo dos seus pés.

Numa das expedições do programa, onde Jake serve de escolta para Grace, ele se perde do grupo depois de escapar das garras do Thanator, descrito por James Cameron como “uma pantera negra do inferno.” Quando o anoitecer chega Jake é salvo de uma matilha de Viperwolves por Neytiri (Zöe Saldaña), filha dos chefes do clã Omaticaya. Neytiri leva Jake para a sua tribo e tenta convencê-los que Jake é diferente dos outros “caminhantes dos sonhos” enviados pelo Povo do Céu, após receber um sinal de Eywa. A curandeira (tsahik) da tribo, Mo’at (C.C.H. Pounder) – mãe de Neytiri – examina o “demônio” forasteiro e ordena a filha a ensiná-lo a língua e os costumes do seu povo. Jake então passa por uma iniciação de três meses onde aprende a valorizar o modo de viver dos Na’vi; ele eventualmente se apaixona por Neytiri e vice-versa. Isso o faz que ele reveja a sua posição como informante do Coronel Quatritch e o aproximará mais do time da Dra. Grace, na esperança de conter as ambições “imperialistas” dos seus empregadores. O resto do filme vocês já viram, então deixo quieto.

Com o sufoco de montar o filme terminado, era hora de testar a reação do público. 25 minutos do filme foram exibidos Comic-Con de San Diego, a maior das convenções internacionais de quadrinhos. Avatar foi aprovado pela platéia. Já o trailer oficial, de 1 minuto e meio, começou a ser exibido em Agosto de 2009 e teve uma aceitação ambígua. Muitos internautas previrem que o filme seria um fracasso retumbante. Essa “rejeição em cadeia” foi uma fonte de trepidação para os executivos da Fox, que temiam por James Cameron ter transformado US$ 400 milhões do seu dinheiro numa bomba cinematográfica. Contrariando as previsões pessimistas, Avatar faturou US$ 2 bilhões em um mês. Quando chegou a época das premiações, a boataria em torno Oscar diz que James não levou a estatueta de Melhor Diretor porque a Academia não quis dar essa satisfação à Avatar; deram-na à sua ex-mulher, Kathryn Bigelow, por Guerra ao Terror (2009).

Se de fato Avatar revolucionou a indústria cinematográfica no campo tecnológico – vide a lucrativa enxurrada de filmes em 3D depois dele – da sua história não podemos dizer o mesmo. É o problema de ser um tecnófilo consumado; James Cameron às vezes deixa os efeitos especiais dominarem. A trama absolutamente banal de Avatar rendeu comparações com O Último Samurai (2003), Dança com Lobos (1990) e Pocahontas – O Encontro de Dois Mundos (1995). Talvez esse tenha sido o toque de gênio de James: usar tecnologia de ponta pra contar uma história que qualquer imbecil entenda. Atinge-se o máximo denominador comum com algo familiar e a magia do cinema completa o feitiço. Irônico, considerando que o homem disse ao Der Spiegel que Hollywood está vivendo uma crise de criatividade.

Abaixo, uma brincadeira do Huffington Post, apontando as semelhanças entre Avatar e Pocahontas.


Além da pecha de um roteiro fraco, Avatar teve de enfrentar acusações a respeito do “inconsciente plagiativo” do seu criador. Uma prova incriminadora é a sua semelhança com o romance Call Me Joe (1957) de Poul Anderson, onde um ex-soldado paraplégico explora um planeta desconhecido (nesse caso, Júpiter) usando um corpo alienígena azul. Outra, que causou furor na imprensa russa, pode ser constatada na série Noon escrita pelos irmãos Strugatski na década de 1960. Os dez livros do universo Noon são ambientados no século 22 (Avatar se passa em 2154) num planeta chamado Pandora, coberto de florestas tropicais e habitado por uma raça alienígena, os Nave. Frente às evidências, a possibilidade de uma sincronicidade nesse caso tende a um zero bem redondo.

Outra pendenga que tenho com Avatar é como o filme endossa de forma oportunista o coro da ecochatice contemporânea. Órgãos como o Greenpeace existem há 40 anos, mas a atual onda verde foi deflagrada pelo documentário Uma Verdade Inconveniente (2006), filme de Al Gore, ex-vice-presidente americano. Com base em dados inconsistentes (e muitas vezes manipulados), tem gente ganhando milhões tocando o terror, afirmando que estamos à beira da extinção. Elevar o estado de alerta alavanca os fundos pra pesquisa e o mercado responde: espertamente, as empresas incham as prateleiras de produtos “sustentáveis”. Ser amigo da natureza virou um grande negócio e o terceiro setor, o pai do movimento verde, é o maior beneficiado. Tenho amigos que lutam em prol da proteção ambiental, empregados em instituições sérias, e eles são os primeiros a apontar que parte dessa ONG Mania tem um fim claramente eleitoreiro – e financeiro. Faz tempo que a discussão saiu do âmbito científico e entrou no político. Para quem duvida de minhas palavras recomendo o documentário The Great Global Warming Swindle (2007).

Vejam bem: eu sou a favor do desenvolvimento sustentável. Só acho que devemos debater o tema de forma equilibrada e responsável, sem os modismos e a politicagem que desvirtuam a discussão. Basta lembrar como certos partidos na última eleição exploraram a questão como uma nova forma de angariar votos. (Vou tirar o PV desse bolo, já que eles levantam a bandeira da ecologia desde o janeiro de 1980). Voltando à Avatar, acho positivo que James Cameron faça da ficção um veículo para chamar a atenção do público de como fragilizamos o nosso ecossistema. A preocupação do diretor é sincera, e digna. O envolvimento dele nos protestos contra a construção da usina de Belo Monte atesta a sua disposição de ir além do discurso e reverter os seus vultosos ganhos em prol da preservação ambiental. Cameron pecou somente em transmiti-la de maneira boba e simplista, dando prioridade sempre ao fator entretenimento.

Fazer Avatar era adentrar um terreno desconhecido. Não existiam manuais para o que James Cameron e as diversas companhias de efeitos de efeitos especiais que contratou (Weta, Industrial Light & Magic) queriam fazer. “É onde gosto de estar,” disse o diretor, e ele queria esse mesmo aspecto revolucionário transmitido para a música do seu filme. Para isso contou com a mão amiga do compositor James Horner, que já tinha trabalhado com ele em Aliens – O Resgate (1986) e Titanic. Horner assinou o seu contrato em junho de 2007, com a promessa que faria algo tão inovador quanto à imersão em 3D no mundo virtual de Pandora.

Compositores em média têm entre 4 a 6 semanas para terminar a trilha sonora de um filme. James Cameron deu a James Horner um ano para fazer a música de Avatar, uma circunstância extraordinária para alguém como Max Steiner. Cameron chegou a ponto de exigir que o compositor não participasse de outros filmes para não diluir o seu foco.

Para dar cabo de sua missão, James Horner contou com a valiosa assistência de Wanda Bryant, uma etnomusicóloga da California Institute of Arts. Ela, de acordo com a descrição do cargo, deveria “achar música que ninguém ouviu antes” para James Cameron. Uma tarefa difícil nesses tempos de aldeia global. A doutora Bryant, fazendo o seu misto de antropologia com musicologia comparativa, produziu uma biblioteca sonora com vozes e sons “exóticos” de várias culturas. Wanda e James Horner a arrendondaram para 25 seleções: da cantoria do Värttinä, grupo de música folclórica finlandesa, aos aerofones da Bolívia estavam entre a coleção de samples. Wanda concentrou seus esforços em particular no continente africano, e trouxe pro mix os cantos da África do Sul, Burundi e das ilhas Comoros, situadas entre Madagascar e Moçambique. A coletânea foi levada para a inspeção de James Cameron, que das 25 escolheu meia dúzia. Estava assim estabelecido o mash-up global de Horner, o molde usado para dar vida à música dos Na’vi.

Horner teve o cuidado de compor as peças de coral fiéis ao idioma Na’vi, esboçado a partir do conhecimento rudimentar de James Cameron da língua Maori. A palavra “Na’vi”, por exemplo, usa um apóstrofo típico da Polinésia, indicando uma oclusiva glotal, um som consonantal que não existe em português. Para auxiliá-lo na construção da gramática e morfologia do língua Na’vi, Cameron contratou o lingüista Paul Frommer. “Ele queria alguma coisa que não parecesse algo já conhecido, mas também que fosse factível, no sentido que os atores poderiam dominar” diz o especialista.

Com a cara tão evidentemente “tribal” da cultura Na’vi, é óbvio que não poderia faltar percussão entre os instrumentos musicais dos Omaticaya. O departamento de arte do filme criou uma quinzena de instrumentos de percussão “étnicos” para os extras tocarem, e James Horner foi incumbido de compor neles. James aplicou uma edição de áudio digital para alterar os timbres e texturas dos instrumentos para soarem mais “esquisitos” e menos humanos.

As conseqüências desastrosas do encontro de duas culturas tão diferentes, a dos Na’vi e a dos humanos, é uma pauta constante durante Avatar. Essas diferenças são acentuadas pela parte estética: o mundo humano é cinzento e cheio de máquinário hi-tech e o dos Na’vi, neolítico e tecelão, uma explosão de cores vibrantes. James Horner teve o desafio de criar a contraparte musical disso, equilibrar um score mais tradicional com os sons e ritmos alienígenas de Pandora.

Mesmo com tantos tiros, flechadas e explosões, James Horner nunca perdeu de vista o cerne emocional de Avatar: o romance entre Jake e Neytiri. “Você vê batalhas épicas que nunca havia visto antes, mas no seu coração você é uma menina de 17 anos, porque algum dia você iria (querer) ver isso? Minha função — e é algo que eu discuto com Jim o tempo todo — é ter certeza que a cada volta o filme terá algo para audiência sentir com o seu coração,” disse o compositor. O filme precisava de uma canção pra celebrar esse amor e para tal James Horner convidou Leona Lewis para cantar “I See You” (literalmente “Eu Vejo Você”), a música de trabalho da trilha. “I See You” é uma saudação Na’vi que tem a ver com enxergar as coisas “com o coração e o espírito,” segundo a cantora britânica. Para quem ainda não a conhece, Leona foi ganhadora da terceira temporada do The X-Factor, o American Idol da Inglaterra. O seu disco Spirit (2007) marcou a primeira vez onde o álbum de estréia um(a) artista britânico(a) chega em 1º lugar na Billboard. Desde então Leona vêm colecionando indicações ao Grammy, BRIT e a MTV Awards, e 8,5 milhões de discos vendidos pelo mundo. “I See You” foi indicada para Grammy e o Globo de Ouro de “Melhor Canção Original”, mas não repetiu o sucesso de “My Heart Will Go On”.

Apesar do tempo dedicado à sua tarefa e os consideráveis recursos à sua disposição, a revolução prometida pela trilha – assim como o filme que ela acompanha – é meramente cosmética, e o velho James Horner auto-referencial aparece ali e aqui. É um problema que eu já tinha abordado numa resenha anterior, a de Lendas da Paixão (1994). Em meio minuto de “Climbing Up ‘Inkinimaya – The Path to Heaven’”, surge um trecho que lembra o segundo minuto de “A Call to Arms” de Tempos de Glória (1989), uma trilha pela qual Horner ganhou um Grammy. Tem outro caso de reciclagem mais gritante. Uma das suas melodias favoritas, uma seqüência de três notas tocadas nos trompetes presente em Avatar, já fez ponta em três filmes anteriores: Tróia (2004), Círculo de Fogo (2001) e Willow – na Terra da Magia (1988). O autor desse vídeo disse, inclusive, que pretendia “postar” outro com adições: A Máscara do Zorro (1998), Coração Valente (1995) e apontar a fonte do plágio – o segundo ato da ópera Parsifal (1882), a última do compositor alemão Richard Wagner.

Li em algum lugar que o grande objetivo de um blockbuster é a estimulação sensória ininterrupta. Roteiro afiado, diálogos espirituosos e um elenco exemplar; tudo fica em segundo plano. Nada deve atrapalhar o fluxo do seu smörgåsbord de truques ópticos e auditivos. Claro, Avatar não é só isso; ele toca em temas perenes, tipo os malefícios da ganância corporativa, o etnocentrismo e a apropriação desregrada dos recursos naturais. O problema, como apontei anteriormente, é o diretor conduzir assuntos tão importantes de maneira tão superficial. James Cameron demorou dez anos para escrever um Pocahontas intergalático com bichos azuis voadores. Quem comprou o “ouro de tolo” do filme não reclamou, e os US$ 2,7 bilhões arrecadados em ingressos têm o poder incrível de calar os críticos.

Não devo ser o único a estranhar os números inauditos de Avatar. Sim, eu sei que todas as grandes histórias já foram contadas e reconheço os avanços técnicos do filme, mas “nem tudo que brilha é ouro” já dizia o velho ditado. A computação gráfica não me impressiona faz tempo, e a moda do 3D passou. Mesmo com tantos investimentos em tecneira, os Jameses continuaram presos às convenções, com medo de alienar o público. No final as contas, o maior blockbuster de todos os tempos é mais do mesmo, um embuste caro. O maior da história, talvez...

O Cinema Detalhado não disponibiliza links pra download. Se quiserem ouvir a trilha, mandem uma mensagem pra mim que eu a envio via e-mail. Obrigado.

1 Comente Aqui! :

  • Vanessa disse...

    Eu lí, gostei do que vc escreveu e particularmente eu assisti Avatar com expectativas de entretenimento mesmo, de ver mais um blockbuster, ver os efeitos, não cheguei a cobrar mais seriedade, responsabilidade social e tal, mas concordo que poderia ser mais original, ir ver algo sem autenticidade no cinema sempre é enfadonho…E os efeitos não brilham meus olhos. Portanto considerei Avatar mais um blá, blá, blá diversão-pipoca.
    Ah, eu adorava ver Jacques Costeau, rs. Nota-se a sua pesquisa aprofundada em cima de cada filme que você comenta! Concordo com as passagens de seu texto:
    >"o problema de ser um tecnófilo consumado; James Cameron às vezes deixa os efeitos especiais dominarem",
    >'Hollywood está vivendo uma crise de criatividade", >SOBRE A ONDA ECO ATUAL: "Faz tempo que a discussão saiu do âmbito científico e entrou no político",
    >"US$ 2,7 bilhões arrecadados em ingressos têm o poder incrível de calar os críticos", >"A computação gráfica não me impressiona faz tempo, e a moda do 3D passou"

 
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