Crítica: Tudo Pelo Poder (The Ides of March)

24 de dezembro de 2011 2 Comente Aqui!

Tudo pelo Poder é baseado em peça escrita por Beau Willimon e se passa em Des Moines, Iowa, algumas semanas antes do partido democrata escolher seu candidato para a concorrer à presidência dos Estados Unidos. A trama é centrada no jovem diretor de comunicação Stephen Myers (Ryan Gosling) e as trapaças do jogo da política em que ele precisa se meter para conseguir a indicação para seu candidato, o então governador Mike Morris (Clooney).

George Clooney é um dos raros casos de um ator que consegue passear por outros setores da indústria na qual está vinculado, tendo feito sucesso dirigindo, escrevendo e produzindo filmes. Tudo pelo Poder é seu quarto longa dirigindo. Novamente o ator e diretor demonstra os seus dotes atrás das câmeras, entregando ao público uma trama coesa, dinâmica e muito interessante, acompanhada ainda de um bom roteiro e boas performances de seus atores. A trilha sonora e a fotografia também dão um tom interessante desta obra mais cinza, em que não conseguimos perceber claramente quem é o mocinho da história.

Além da ótima direção a produção conta com um elenco muito capaz, repleto de atores premiados e talentosos como: Philip Seymour Hoffman (O Homem Que Mudou o Jogo, Os Piratas do Rock), Paul Giamatti (Se Beber, Não Case! 2) e Marisa Tomei (Amor a Toda Prova, O Poder e a Lei). Além deles a produção tem a presença Ryan Gosling (Drive, Namorados Para Sempre) e Evan Rachel Woodd (Tudo Pode Dar Certo),  dois jovens atores em ascenção. Aliás Gosling vem tendo um ano execptional participando de algumas das melhores produções do ano e entrando de vez no hall dos super astros. Além dele a jovem e bela Evan também confirma todas as expectativas que se criaram a cerca de seu talento desde sua boa atuação no polêmico Aos Treze, nos brindando com uma atuação muito segura.

O filme Tudo Pelo Poder chega ao circuito nacional com muita expectativa, tendo recebido algumas indicações para o Globo de Ouro e muitos elogios da crítica americana. Eu mesmo esperava bastante do filme, que é bom, mas para mim faltaram mais cenas entre Clooney e Gosling para tornar esse thriller político ainda melhor; sensação bem semelhante que tive ao assitir Intrigas de Estado. Concordo que destinguir mocinho e bandido em thrillers políticos sempre é complicado, mas as motivações de alguns presonagens não ficam muito claras pois o foco destes não é trabalhado durante a produção. Ainda assim esta produção é um excelente pedida neste fim de ano para os fãs de bons dramas e thrillers políticos.





Trailer:

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